Mistura

Período: 23/11/2024 a fevereiro/2025

Exposição do Acervo da Galeria.

Juntar e misturar, esta é a ideia, afinal é uma festa! Este nosso espaço para expor e falar de arte está completando 13 anos. Nasceu do encontro de dois amigos. O Arnaldo com seu acervo e paixão pela arte, e eu, com minhas ideias, de um dia ele ter um espaço para mostrar as preciosidades que chegavam e eram depositadas pelos cantos de sua casa. Tanto foi que um dia, o sonho se realizou, despretensiosamente fomos estabelecendo uma relação com as pessoas da cidade e seus visitantes, sem imaginar que chegaríamos até aqui.

Fizemos uma escolha afetiva, na (re) composição do acervo, e, a seguir, nos recortes que fazemos para as exposições. Pensamos o que e como mostrar a partir do que nos chama atenção no momento, obras que estão chegando, ou algum momento especial, como este, de aniversário. E aí, o nosso tema de agora, uma festa de aniversário. Vamos mostrar o que temos de melhor, e alguns trabalhos inusitados. Cores e gestos intensos ou a delicadeza de linhas em gravuras e desenhos. Artistas dos séculos XX e XXI, que viajam por diferentes ideias e linguagens, que fazem a narrativa sensorial do que vivemos ou ainda estamos vivendo. Vamos fazer literalmente uma mistura, de gente e de historias contadas através da arte. E assim, com esta mistura de cores, de linhas, de artistas, de amigos, faremos uma bela festa de aniversário.

Curadoria Daisy Viola.

 

Do ateliê do Danúbio

Período: 23/11/2024 a fevereiro/2025

Exposição individual de Danúbio Gonçalves (póstuma).

Esta exposição é um resgate no ateliê do artista e mestre Danúbio Gonçalves, e também um gesto de amizade e carinho ao artista e sua obra, tempos depois da sua partida. São obras que ficaram esquecidas por alguns anos na casa ateliê do artista e mestre Danúbio. Foram resgatadas, higienizadas e restauradas para que pudéssemos realizar esta exposição. Aqui temos gravuras em diversas técnicas, desenhos e trouxemos também, alguns cartazes feitos por ele de exposições e eventos. Trouxemos também algumas matrizes e álbuns com noticias, selecionadas por ele, que nos contarão um pouco da história do artista bem como, da arte do Rio Grande do Sul.

Entre a sua importante participação no cenário artístico, está a sua participação no Grupo de Bagé, com Glauco Rodrigues, Glênio Bianchetti e Carlos Scliar. O Grupo de Bagé foi um grupo de artistas atuantes em Bagé e Porto Alegre, no Rio Grande do Sul, importante para a atualização da arte sulina entre os anos 40 e 50. Sua atuação é reconhecida também como uma contribuição significativa para a democratização da arte brasileira.  Como professor formou gerações de novos artistas. Desde 1963, orientou os alunos do curso de litogravura do Atelier Livre Xico Stockinger da Prefeitura de Porto Alegre, instituição que dirigiu até 1978. No período entre 1969 e 1971, lecionou gravura no Instituto de Artes da Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Em 1984 participou da fundação do Núcleo de Gravura do Rio Grande do Sul. Deu cursos de xilogravura, litografia, desenho e pintura no Paraná, em Santa Catarina e no Rio Grande do Sul.

Neste momento em que a Galeria Duque completa seus treze anos de atuação no sistema da arte de Porto Alegre, temos a alegria de compartilhar com o público, estas obras que fazem parte da trajetória deste artista tão importante.

Curadoria Daisy Viola.

 

(Re) Desenho

Período: 23/11/2024 a fevereiro/2025

Exposição coletiva de Adriana Leiria, Daniela Meine, Suzana Albano e Tatiana Migowski. 

Considerando o conceito de desenho como a expressão de alguém através da linha, aqui propomos ampliar esta possibilidade. Ao invés de linhas consequência de gestos com um instrumento riscante sobre uma superfície, nossas artistas trabalham a linha no espaço, trazem o desenho para a tridimensionalidade. Cada uma a seu modo, com materiais diversos. Linhas coloridas que se enrolam em linhas de corda e arames que se moldam na mão da artista e passeiam pelo espaço, penduradas no teto ou paredes. Caminhos coloridos da vida da Adriana Leiria.

Fios de arame se emaranham em gestos livre que se revelam em garatujas espaciais da Daniela Meine, e se transformam na projeção da sua sombra na superfície da parede próxima em comunicação direta do trabalho com a luminosidade do ambiente ou uma luz artificial direcionada, possibilidade de interação direta com o seu espectador. Os móbiles da Tatiana Migowski também redimensionam a ideia de desenho, são linhas dos materiais de diversas origens como galhos vergados, fios e telas, além dos bordados que compõem os objetos que também desenham sombras na parede que formam outros desenhos que se movimentam no ponto de vista do trânsito do espectador no seu entorno.

O desenho da Suzana Albano acontece nos seus bordados, fios multicoloridos que desenham a superfície de tecidos que também já trazem consigo desenhos inerentes da sua própria trama. O contorno das lagartixas ou da super. cobra, brincam com o olho e, de alguma maneira nos lembram que desenho pode também, ser representação de formas. É uma exposição de olhar, imaginar, e quase brincar, afinal, é a festa de aniversário deste nosso lugar mágico.

Curadoria Daisy Viola.

 

Narrativas Coloridas:

cores de luz ou de sombra, de alegrias ou tristezas

Período: 14/09/2024 a 9/11/2024

Exposição do Acervo da Galeria. 

A obra de arte conta a história do artista que a concebeu. A narrativa pode ser literal, como nos retratos, nos cenários ou paisagens, ou pode ser sensorial, em manchas, abstrações ou linhas que revelam gestos soltos pela superfície, que nos levam junto aos sonhos e desejos ali codificados em gestos contidos, ou largos, e livres. Através do olho fazemos a leitura e nos identificamos ou não, estabelecemos a relação do nosso eu com o eu do artista. Histórias que se tangenciam, se entrelaçam ou se afastam. O momento, a distância, e o entorno interferem na cor a ser percebida, e na comunicação a ser estabelecida. Aqui, te convidamos para um passeio por tempos, técnicas, e histórias múltiplas de artistas que fazem parte do acervo desta galeria e que nos contam um pouco de si em cada gesto, que resultam em linhas, pinceladas e formas, e nos contam um pouco do seu universo e seu tempo.

Curadoria Daisy Viola.

 

Carriconde: entre a arte e o magistério

Período: 14/09/2024 a 9/11/2024

Exposição individual de Claudio Carriconde (póstuma).

Em Santa Maria Carriconde era incentivador dos alunos no campo do desenho e da pintura. Seus trabalhos artísticos são em maioria pintura e desenho. O tema principal, alvo de várias pesquisas em sua carreira, são as figuras femininas. Também se destacam os retratos. Tanto no desenho e na pintura, estão presentes certas características como a de deixar partes em branco, isto é, o desenho pode ficar inacabado propositalmente como parte da composição. Além desses temas, sobressai a grande capacidade no desenho da figura humana, animal ou da paisagem.

Curadoria Vani Foletto, Nilda Jacks e Marco Aurélio Biermann Pinto.

 

Nas entrelinhas da vida

Período: 14/09/2024 a 9/11/2024

Exposição individual de Elisa Tesseler.

 

 

Olho-me por entrelinhas e por sonhos

Evoco imagens Reinvento o tempo

Mergulho nas profundezas

Envolvo-me em transparências

Minha Arte, minhas tramas de fios de cobre, são frutos das lembranças de momentos da infância e adolescência em comunidade. As formas orgânicas que estes fios tomam são inspiradas nas rendas dos véus que as mulheres usavam, dentro da sinagoga, durante as Festas Religiosas. A escolha do material deve-se ao fascínio que tinham, e que ainda permanece, os bordados dourados, sobre o veludo dos mantos que cobrem e ornamentam; protegem e embelezam o pergaminho sagrado, a Torá. Meu processo criativo se dá através do gesto livre, do ir e vir dos fios em minhas mãos. É num “fazer-em-se-fazendo”, que minha poética se expressa. Estabelece-se, então, um diálogo visceral entre a matéria e o fazer arte. E, tal como diz Bachelard (2001 página 7): “(…) todas as imagens vivem, dialogicamente seduções do universo e certezas da intimidade”.*

Elisa Tesseler.

 

Van Psicodélica: encontro de singularidades

Período: 13/07/2024 a 06/09/2024

Exposição do Grupo Psicodélicas.

O Psicodélicas é um grupo de mulheres artistas que há anos se reúnem para vivenciar a arte. Circulam pelas exposições e ateliês, estabelecendo uma relação de troca de ideias e convivência social, artística e cultural. O ponto de partida que reuniu estas mulheres foi o fazer artístico que cada uma desenvolve. O respeito à singularidade de fazer e de pensar é o cimento que mantém o grupo unido há tanto tempo. Fazer arte é desenvolver o processo criativo individual com total liberdade de expressão. A manipulação e experimentação dos materiais resultam no registro da expressão como ser humano contemporâneo. O importante é que o trabalho seja autêntico e coerente nas questões do conteúdo, da poética, e na pesquisa de materiais e linguagens. O Psicodélicas é composto por mulheres que, através do fazer artístico, se transformam e evoluem. É um processo longo e intenso que nos faz pensar na necessidade de fala e questionamento da evolução da mulher como ser social, na sua busca de realização como ser humano. É um grupo de mulheres com histórias de vida cheias de desafios, alguns vencidos, outros não, mas sempre com sorrisos largos, lábios coloridos, olhares iluminados e muita parceria e cumplicidade capazes de resgatar as alegrias do caminho!

Curadoria Daisy Viola.

 

Inconfundíveis

Período: 06/04/2024 a 22/07/2024

Exposição do Acervo da Galeria.

A poética é a articulação conceitual do trabalho artístico e relaciona os elementos conceituais com materiais expressivos, trazendo consigo, o conjunto de referências que compõem o imaginário do artista e como ele é afetado pelo mundo, quais questões o inquietam, e por que. Criam-se pontes entre o passado e o futuro, entre a realidade e o sonho, entre a inteligência e a sensibilidade. Aqui nesta exposição apresentamos obras do acervo da Galeria Duque de artistas singulares, de quem reconhecemos a assinatura mesmo que ela não esteja ali, explícita.

Curadoria Daisy Viola.

 

Orixás

Período: 06/04/2024 a 29/05/2024

Exposição individual de Deja Rosa

A exposição da artista plástica Deja Rosa apresenta uma série composta por quinze telas com pinturas das divindades do candomblé. Os Orixás representam a força que emana de cada elemento: Oxalá é o ar, Iemanjá é o mar, o vento é de Iansã, os rios são de Oxum, as matas de Oxóssi, o metal é de Ogum e o fogo é de Xangô. Em cada obra, a artista expressa de forma sistemática sua leitura sobre a estética sagrada. A artista nos mostra a difusão e a desmistificação dos elementos e reafirma a luta contra a discriminação racial e o preconceito que circunda a religião e o culto dos Orixás.

Curadoria Denise Giacomoni.   

 

 

Crianças de Pano

Período: 06/04/2024 a 29/05/2024

Exposição individual de Vera Moema Behs

Os trabalhos de Vera Behs nos encantam e trazem consigo um tanto das memórias da infância de todos (as) nós. Com suas situações de brincadeiras, sonhos, mas também momentos de solidão e isolamento. A linguagem escolhida também faz parte da nossa lembrança. Quem nunca um dia teve ou quis ter uma boneca de pano? Principalmente nós, meninas. O inusitado fica por conta das cenas apresentadas, que poderiam fazer parte das historias de todas (os) nós. E das molduras, que podemos ver janelas?

Curadoria Daisy Viola.

Lugares

Período: 18/11/2023 a 29/03/2024

Exposição do Acervo da Galeria

Olhar o entorno faz parte do fazer artístico desde sempre. Até pouco tempo atrás, o papel da arte era documentar por meio do desenho e da pintura tudo aquilo que estava ao alcance do olho, seja as paisagens, as pessoas ou os ambientes. A partir da descoberta e do desenvolvimento da fotografia, o artista pode pensar e se dedicar a outras questões, como sensações, luminosidades, materialidades e lugares, seus lugares. Aqueles que projeta e executa, como casas, prédios e cidades, ou o que talvez seja muito mais prazeroso, lugares que simplesmente encontra, um luar sobre o mar, ou um campo de flores. O olhar encontra e a mão desenha, pinta ou fotografa. Sim, o tempo passou e a fotografia passou a fazer parte do universo artístico, bem pertinho da pintura.

Curadoria Daisy Viola.

Duas mulheres de fino traço

Período: 18/11/2023 a 29/03/2024

Exposição de Clara Pechansky e Liana Timm

O traço afetuoso de Clara Pechansky e o traço sensível de Liana Timm se encontram na exposição “Duas mulheres de fino traço” para celebrar o 11º aniversário da Galeria Espaço Cultural Duque, espaço cultural aberto a comunidade e instituição que reforça seu comprometimento com a arte e os artistas que vivem e produzem no RS.  A mostra reúne duas artistas cujos caminhos se entrelaçam ao longo dos últimos 40 anos, produzindo eventos muito significativos; duas mulheres que conduzem suas trajetórias sem fazer concessões, e que mantêm a permanente paixão pelo desenho.

 

Fios que pulsam

Período: 18/11/2023 a 29/03/2024

Exposição individual de Rosane Morais

O trabalho de Rosane Morais nos conquista por aí, pela sensorialidade que nos  atinge direto, tanto que em alguns momentos ela faz arte de vestir, uma pele sobre a pele, primeiro dela, artista, depois nossa, espectadora que usa seus envelopes do corpo, processo que acompanho de perto há bastante tempo, e se inicia a partir da  leitura de um texto sobre cicatrizes visíveis. As provocadas propositalmente ou as que a vida nos impõe. Na evolução do trabalho, ela propõe cortes e dobras com as quais ela constrói seus envelopes do corpo que vestem como uma segunda pele, sem costuras, como a pele que nos cobre.

Curadoria Daisy Viola.

 

Visualidades Possíveis

Período: 29/07/23 a 31/10/23

Exposição do Acervo da Galeria

Com obras do seu acervo e de artistas convidados, nesta exposição na Galeria Duque apresentamos trabalhos de pessoas que buscam fazer uma obra única, que contenha elementos expressivos individuais que apostam na relação íntima entre obra e autor e optam por organizar, sublinhar, ou simplesmente recriar novas poéticas a partir de um universo de ideias e formas. E o processo criativo evolui com cada um (a) contando a sua história com experiências diferentes, no existir e no fazer.

Curadoria Daisy Viola

Vida e Arte

Período: 29/07/23 a 31/10/23

Exposição individual de João Luiz Roth

João Luiz Roth é um dos grandes artistas visuais do RS e ocupa lugar de destaque no cenário artístico nacional. Trabalhou intensivamente com o desenho e a pintura desenvolvendo obras de grande relevância, inserindo-se no mercado de arte brasileiro e em importantes acervos, galerias e museus dentro e fora do Brasil. É considerado um dos pioneiros na pesquisa do hibridismo nas artes visuais, mesclando em sua poética a produção de processos manufaturados aos processos digitais, hoje tão difundidos nas tecnologias digitais. 

 

Fiuilinha

Período: 29/07/23 a 31/10/23

Exposição coletiva com artistas do Atelier Livre Xico Stockinger/PMPA: Ana Luiza Miranda, Aglaé Freitas, Fernanda Ramos, Miriam Consul, Suzana Albano, Tati Migowski, Roberto Freitas, Luck Herbert, Selir Straliotto.

O fio condutor desta exposição é a linha explorada de diversas maneiras nos desenhos, e o fio nos bordados, tramados e tecidos. São trabalhos desenvolvidos há algum tempo pelas (os) alunas (os) /artistas do Curso Eu Criativo no Atelier Livre, e que aqui se agrupam por semelhanças, mas também apresentam pontos de vista e possibilidades expressivas múltiplas de materiais e maneiras de fazer. De cor ou não, volumes ou planos. Apresentam-nos a delicadeza das curvas e entremeios ou a força de gestos firmes e livres. 

Curadoria Daisy Viola

 

Olho e Coração

Abertura 18 de março/2023

Exposição do Acervo da Galeria

A exposição apresenta uma nova seleção de obras de acervo, com a presença de artistas consagrados no Rio Grande do Sul em diálogo com a produção brasileira moderna e contemporânea, representada por nomes como Ado Malagoli, Banksy, Iberê Camargo, Magliani, Danúbio Gonçalves, Milton da Costa, Ruth Schneider, Aldo Locatelli, Milton da Costa, Ivald Granato, Cândido Portinari, Fúlvio Pennacchi, Burle Max, Jorge Guinle, Brito Velho, Eduardo Sued, Fahrion, Milton Kurtz, Nelson Jungbluth, Pedro Weingartner, Alice Soares, Vasco Prado, Mira Schendel, Rubens Gerchmann, Cícero Dias, Di Cavalcanti, Ivan Serpa e Djanira.

Curadoria Daisy Viola

 

Um (meu) caminho de expressão

Abertura 18 de março/2023

Exposição individual de Daisy Viola

Daisy Viola apresenta suas criações do alto de uma trajetória de quem é formada em Desenho e Artes Plásticas pela Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), é instrutora de artes no tradicional Atelier Livre Prefeitura de Porto Alegre, desde 1996, onde também já foi diretora. Vários artistas gaúchos tiveram a oportunidade de receber seus conhecimentos no Atelier Livre Xico Stockinger, que, historicamente, é a referência na formação de artistas do Estado. O papel de Daisy também é relevante no fomento das artes em Porto Alegre, estimulando e formando novas gerações de artistas e de artistas mulheres em torno das artes têxteis. “Trago trabalhos antigos e pinturas realizadas e não mostradas para estabelecer uma relação entre tempos diferentes do meu processo criativo, coisas que fui guardando sem mostrar, mas que fazem parte da minha história. Coisas que são, na verdade, sua base. A partir delas, sigo meu voo”, reflete.

Cosmos

Abertura 18 de março/2023

Exposição individual de Zica Fortini

A ceramista Zica Fortini é a artista convidada para ocupar o 4º andar da Galeria Duque com a exposição Cosmos. Ela vem se dedicando à produção de obras de parede, criando em materiais como ferro, placas acrílicas e placas cerâmicas, papel machê, material orgânico, da natureza, entre outros. Seus trabalhos recaem em formatos orgânicos, sejam eles de aspecto cósmico a formatos mais singulares. São frutos de um processo de construção, desconstrução e reconstrução, que impactam pela composição de materiais em uma perspectiva tridimensional inovadora. Mestre em Educação pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), Zica é membro da Diretoria da Associação dos Artistas Chico Lisboa/RS.

Teresas

Abertura 18 de março/2023

Criações do artista visual, arquiteto urbanista e designer de produto Roberto Freitas. Em parceria com Daisy Viola, ele realizará intervenções da fachada do local. O trabalho conjunto iniciou-se em 2021 com a produção e a instalação de móbiles de barquinhos de papel. O artista, que também trabalha com intervenções de arte urbana em espaços públicos da cidade, já desenvolveu o projeto O Barquinho, que recria em grandes dimensões um barco de papel, daqueles montados pelos pequenos na infância e colocados em pontos importantes da cidade como o Largo dos Açorianos e o espelho d’água do Parque da Redenção.

Cor e Poesia

Abertura: 27/08/22

Exposição do Acervo da Galeria

Exposição que reúne nova seleção de obras do Acervo da Galeria, privilegiando artistas que trazem em suas obras a delicadeza de cada fazer, em linguagens diferentes, nas cores das pinturas e na incidência da luz sobre o papel e outras superfícies.

Curadoria Daisy Viola

 

As duas Amelias – Artistas Pioneiras 

Período: 27/08/22 a 15/08/2022

Exposição das artistas Amelia Pastro Maristany e Amelia Maristany

Exposição de pinturas das artistas Amelia Pastro Maristany e Amelia Maristany Mayer, mãe e filha, respectivamente. Amelia Pastro Maristany, artista de notável capacidade, de sensibilidade pictórica muito apurada e que realizou admiravelmente seu objetivo de pintar flores. Conheceu o pintor espanhol Luís Maristany de Trías de passagem por Porto Alegre com quem se casaria em agosto de 1922. Amelia Maristany Mayer cursou Belas Artes se especializou com Joaõ Fahrion e foi Assistente de Anatomia Artística de seu pai. Pintou flores, paisagens e retratos. Foi bailarina e viajou pela América até o México, resgatando danças, trajes, músicas e instrumentos.

Curadoria Silvia Livi e Rogerio Livi.

 

A Trilogia da Imagem

Período: 27/08/2022 a 15/08/2022

Exposição individual de Rosa Lops Susin

Exposição individual de pinturas de Rosa Lops Susin. Artista Visual e Arquiteta de Porto Alegre/RS. Iniciou seus estudos de pintura no atelier das artistas Elizette Borguette e Vera Wincler. Participou de exposições e premiações no Brasil e na Itália, entre elas a 8ª Edição da Expo Arte São Paulo (2019); exposições na Galeria Tuiller, em Paris (2018); Fábrica Del Vapore, em Milão (2018). Em Porto alegre participou da exposição “Etnias”, na Galeria Paulo Capelari, e “Maternidade”, na Galeria Gravura, ambas na capital gaúcha em 2021. A exposição dispõe de três módulos com pinturas independentes: mesclando realismo e arte contemporânea as imagens se interligam com o objetivo de instigar o observador. As obras desta exposição, apresentam imagens distintas, embora os meios e as motivações de criação fossem semelhantes. Os módulos se organizam em: Criação Realista; Realista Espontânea e Contemporânea.

 

Semana de 100 anos: o olhar para dentro e para o lado

Período: 09/04/2022 a julho/2022

Exposição do Acervo da Galeria

Mostra comemorativa ao centenário da Semana de Arte Moderna de 1922, um marco na renovação criativa das artes e da consolidação da arte moderna do Brasil. A Semana foi uma ebulição de novas ideias totalmente libertadas, em busca de uma identidade própria e de uma maneira mais livre de expressão, um desejo de experimentar diferentes caminhos e definir um ideal moderno, um movimento capaz de voltar-se para as raízes da cultura popular brasileira. A dinâmica entre nacional e internacional torna-se a questão principal desses artistas nos anos subsequentes à Semana que ganhou valor histórico ao projetar-se ideologicamente ao longo do século quando se desdobrou em diversos movimentos diferentes. Neste 2022, quando se completam 100 anos deste novo caminho na arte brasileira, decidimos mostrar obras que fazem parte do acervo da galeria, de artistas que fizeram parte deste momento histórico tão importante e de artistas que usufruíram desta nova liberdade nos anos seguintes do século XX.

Curadoria de Daisy Viola.

 

Gladys May (in memoriam) – Pinturas e Desenhos

Período: 09/04/2022 a julho/2022

Exposição póstuma de Gladys May

Gladys Maria Ranquetat May (1940-2020), artista plástica que produziu em Porto Alegre por mais de 20 anos sem nunca exibir publicamente seus trabalhos. Sua produção artística caracterizava-se pelo intimismo, expressão pura do inconsciente, apresentado em pinturas realistas e naïf. Seres, figuras e paisagens são temas recorrentes em seus trabalhos e a presença constante do olhar, do olho sob diversos ângulos, chama a atenção pela sua quase onipresença nas pinturas. Uma homenagem e tributo à memória da artista.

Curadoria José Francisco Alves.

 

Sonho, Fantasia e Arte

Período: 27/11/2021 a 20/01/2022

Exposição do Acervo da Galeria

Recorte no acervo da Galeria em torno do tema sonho, fantasia e arte, comemorando a consolidação da galeria como espaço privilegiado de sonho e criatividade, diversidade e liberdade artística.

Curadoria Daisy Viola.

 

Feições da Imagem: a vida trasformacional do retrato

Período: 27/11/2021 a 20/01/2022

Exposição coletiva

A exposição Feições da Imagem: a vida transformacional do retrato tem como objetivo mostrar como o artistas deste novo século representa o retrato. Participam 57 artistas de várias gerações em mais de 80 obras que formam um conjunto expressivo com importantes questionamentos ao tema retrato na História da Arte atual. No dia 15 de dezembro houve lançamento de catálogo da exposição.

Curadoria de Ana Zavadil.

 

 

Atelier Livre de Porto Alegre: 60 Anos de Arte

Período: 02/10/2021 a 20/11/2021

Exposição coletiva

O Atelier Livre da Prefeitura de Porto Alegre, denominado “Xico Stockinger” em 2012, em reconhecimento a um dos seus fundadores e seu primeiro diretor, passou nessas seis décadas por altos e baixos, quatro sedes, abundância e carência de recursos públicos, maior ou menor reconhecimento por parte das autoridades municipais, mas segue em atividade, apesar das dificuldades, da pandemia e dos novos desafios. Esta exposição é um exemplo de parte de seu legado; é o momento de homenagearmos os seus 60 anos, que não poderia deixar de ser celebrado.

Curadoria José Francisco Alves e Daisy Viola.

 

Há Luz

Período: 26/06/2021 a out/2021

Exposição do Acervo da Galeria

Exposição que simboliza a retomada da agenda anual, com a renovação do acervo da Galeria Duque depois do período pandêmico, em que as atividades foram suspensas, ou parcialmente retomadas em razão dos decretos estaduais para o funcionamento dos espaços culturais. A presente exposição privilegiou obras que de alguma maneira trouxessem a esperança de novos tempos, com a reabertura plena dos espaços com circulação de público e a celebração da fruição da arte e da vida. Assim, muita cor e liberdade no fazer artístico em obras que passeiam entre o abstrato e o figurativo, criando pontes entre o passado e o futuro, entre a realidade e o sonho, entre razão e sensibilidade, segundo a curadoria.

Curadoria Daisy Viola.

 

Lumen: poéticasfotopictóricas 

Período: 26/06/2021 a out/2021

Exposição coletiva do Grupo Lumen / UFRGS

Projeto de extensão “Lumen – Grupo de Estudos em processos Fotográficos Históricos e Alternativos”, é destinado ao desenvolvimento teórico e prático das técnicas fotográficas históricas e alternativas, voltado a projetos individuais e coletivos em fotografia experimental. É vinculado à UFRGS – Instituto de Artes e à Faculdade de Biblioteconomia e Comunicação. A exposição tem curadoria da Profa. Dra Niura Legramante Ribeiro. Partiucipam os professores-doutores Andreá Brächer, Sandra Gonçalves e Bruno Leite e os alunos de graduação Hernando Salles, Gisele Endres, Jéssica Kohls, Julia Knackfuss Marques. E também as doutorandas Daniela Remião e Daniela Pinheiro. As professoras pesquisadoras em fotografia Jussara Moreira e Myra Gonçalves participaram a convite da coordenação.

 

Panos da Vida

Período: 26/06/2021 a out/2021

Exposição coletiva do Grupo Nós do Fio

Na exposição Panos da Vida, propomos uma reflexão afetiva por meio do trabalho desenvolvido usando como material panos com os quais as artistas possuam algum tipo de vínculo pessoal, transformando-os em objetos artísticos. A história que cada pedaço de pano carrega traz consigo um pedaço de vida que , quando compartilhada, dividida, passa a fazer parte também da vida de cada um(a) de nós. A transformação destes fragmentos de vida em objeto artístico recoloca seu lugar na memória para um espaço mais leve, mais feliz. Felicidade de quem conseguiu reviver, dividir, ressignificar. Participam da exposição: Ana Luiza Miranda, Berenice Fischer, Lucia Aragon, Lucia Guaspari, Marilene Fonseca, Marize Vargas e Rosane Morais.

Curadoria de Daisy Viola.

 

Duque, Novembro de 2020

Período: 21/nov/2020 a 13/mar/2021

Exposição do Acervo da Galeria

Neste novembro de 2020, ano de tamanha tempestade que praticamente “congelou” o planeta, a Galeria Duque completa oito anos de existência. Fruto do sonho de um apaixonado colecionador de arte, é um espaço que oferece à cidade a possibilidade de ver obras de artistas fundamentais na história da arte dos séculos XX e XXI. Para comemorar este aniversário, fizemos uma escolha especial, com obras de diversas linguagens dos artistas mais importantes, de momentos diferentes deste período, principalmente no Brasil. Assim, apresentaremos desenhos que vão desde rabiscos que serviram de esboços para futuras obras, até sofisticados desenhos de acabamento impecável, e ainda pinturas, gravuras e esculturas de mestres como Portinari, Burle Marx, Iberê Camargo, Siron Franco, Volpi e Juarez Machado, entre outros.

Curadoria Daisy Viola.

 

Instantes no Tempo

Período: 21/11/2020 – 13/03/2021

Exposição coletiva

Reúne a produção de mais de 60 artistas em torno do tema “tempo de isolamento social, de confinamento”, provocado pela pandemia do Coronavírus. O tema “tempo” é vivido em toda a sua potencialidade e em solidão, envolto em sentimentos impalpáveis, transformado em pinturas, desenhos, objetos, esculturas, gravuras, vídeos, fotografias, livros de artista, cerâmicas, etc.

Curadoria de Ana Zavadil.

 

 

Trajetória e Arte

Período: Abril/2020 a 15/jun/2020

Exposição do Acervo da Galeria.

O processo de criação do artista é parte importante da obra de arte. Lógico que o produto final é importante, mas é entre o início e o término do trabalho que aparecem as inquietações, erros e acertos, dúvidas e certezas, enfim, os questionamentos. É o instante do autor com sua obra. A vivência do artista está diretamente ligada ao seu processo criativo, onde se estabelece um diálogo entre os materiais estéticos e as experiências pessoais, que resulta na ressonância do mundo, sua história e o objeto a ser utilizada como forma de expressão. Durante o percurso, o artista caminha pela criação e construção pessoal, que envolve escolhas, experiências e aprendizado.

Curadoria Daisy Viola.

 

O Jardim das Esculturas

Período: 02/dez/2019 a 10/mar/2020

Exposição do Acervo da Galeria.

 

 

Conexões Culturais

Período: 30/nov a 27/fev/2020

Exposição do Acervo da Galeria

Exposição que celebra o aniversário de 7 anos da Galeria Duque, trazendo nova seleção de obras de grandes nomes da arte brasileira, com ênfase no modernismo brasileiro mas também com artistas contemporâneos e internacionais. Há 7 anos iniciamos o nosso trabalho neste espaço que surgiu a partir do desejo de compartilhar com o público da cidade e seus visitantes a convivência com as obras de artistas importantes que fazem parte do seu acervo. Obras de arte trazem em si elaborações simbólicas e experiências sensíveis, valores de beleza, transcendência e complexidade capazes de abrir um canal de comunicação entre pessoas formando assim uma identidade fruto da sensibilidade do indivíduo e do coletivo resultando no que entendemos como cultura, espaço de construção de pensamento.

Curadoria Daisy Viola.

 

Mulheres no Plural 

Período: 30/nov a 27/fev/2020

Exposição coletiva

Exposição coletiva com a participação de 47 artistas, em diferentes suportes, técnicas e linguagens resultado de pesquisa da curadora Ana Zavadil que busca dar visibilidade a produção artística de artistas mulheres do Rio Grande do Sul e de Santa Catarina. As relações da mulher com a arte e a representatividade da mulher na arte são questões que se impõem na arte contemporânea hoje: família, infância, gênero, corpo, violência, sexualidade, beleza e representação são alguns dos temas abordados.

Curadoria Ana Zavadil.

Cor, ou não?

Período: 23/ago a 08/out/19

Exposição do Acervo da Galeria

Recorte no Acervo da Galeria Duque em que a cor ou a ausência de pigmentos são os elementos catalizadores da experiência pictórica e sensorial. Pinturas, desenhos e gravuras de artistas consagrados da arte brasileira.

Curadoria Daisy Viola.

 

A Poética do Espaço

Período: 23/ago a 08/out/19

Exposição individual de Eliane Santos Rocha

“Eliane Santos Rocha entrega-se ao trabalho de gravar com a mesma intensidade e com o mesmo zelo que se evidenciam em seus desenhos e pinturas. O apuro técnico e o cuidado em extrair o máximo de rendimentos dos materiais e processos de que se utiliza a fascinam. (…)Em alguns momentos, é da agitação e do contraste entre volumes negros, sombras e o branco do papel, com que as manchas obtidas com a água tinta parecem criar vida sobre a superfície gravada, que nos vem esse apelo. Em outros, somos convidados a seguir um percurso mais calmo em que aos meio-tons fazem contraponto com a linha que se desenvolve quebrada, sinuosa, mas sempre contínua.”

José Luiz do Amaral, 1992.

 

Elipses Abstratos

Período: 23/ago a 08/out/19

Exposição individual de Gustavo Giacoboni

A primeira individual do artista Gustavo Giacoboni nos apresenta uma série de pinturas abstratas de grandes dimensões e de forte impacto visual, em que o artista trabalha elipses e curvas em sobreposições que sugerem formas e figuras num ritmo ora frenético, ora apaziguado, transmitindo as inquietações do gesto do artista. Em outras pinturas é a fruição genuína da cor que sugere a forma que parece diluir-se.

 

Lembranças

Período: 23/ago a 08/out/19

Exposição individual de Mário Olindo Pozzobon – Homenagem póstuma

Mário Olindo Pozzobon nasceu em Tortona, Itália, em1919 e faleceu em 2004, em Porto Alegre, RS. Ex combatente militar, lutou no front, durante a Segunda Guerra Mundial. Em 1950 viajou como imigrante para o Brasil. Mario Olindo Pozzobon começou a pintar aquarelas aos 17 anos, e retomou o gosto pela pintura ao aposentar-se, aos 65 anos de idade. A exposição é uma homenagem póstuma de seus familiares carregada de afeto e memórias, que perfaz a trajetória do homem construída entre a Itália e o Brasil.

 

 Danúbio, Arte e Amigos artistas

Período: 01/06 a 27/07/19

Exposição coletiva | artistas convidados: Miriam Tolpolar, Wilson Cavalcante, Paulinho Chimendes, Marta Loguercio, Mabel Fontana, Ondina Pozzoco, Glaé Macalós.

Homenagem póstuma ao artista Danúbio Villamil Gonçalves(1925-2019), gaúcho de Bagé e um dos nomes mais importantes da história das artes visuais do Rio Grande do Sul. Na década de 1950, formou, junto com os amigos Glauco Rodrigues, Glênio Bianchetti e Carlos Scliar, o Clube de Gravura, que ficou conhecido nacionalmente como “O grupo de Bagé”, fundamental para a afirmação e divulgação da importância das linguagens gráficas na arte do estado e do país. A defesa de uma arte explicitamente brasileira e a necessidade de uma identidade cultural, além da consciência do papel social da arte e do artista, são algumas das contribuições de consenso deixadas pelo grupo. Danúnio Gonçalves foi professor no Atelier Livre da Prefeitura de Porto Alegre durante 15 anos e também professor de gravura no Instituto de Artes da UFRGS. Construiu sua obra de cunho figurativo inspirado na vida e na realidade, mantendo-se sempre independente e avesso a modismos. As xilogravuras da série “Xarqueadas” em 1953 e, também, a série “Mineiros de Butiá”, de 1956, resultaram na consagração do artista como mestre gravador.

Curadoria Daisy Viola.

Acervo Modernista da Galeria

Período: 01/06 a 27/07/19

Exposição do Acervo da Galeria

Seleção de obras representantes de um tempo em que o Brasil tornava-se definitivamente Moderno. E o modernismo, por sua vez, ganhava uma entonação brasileira com novas formas de sentir e ver. Um exercício experimental de liberdade, combinando o processo criativo com mudanças do ponto de vista da libertação espacial, da forma e da cor. E ao mesmo tempo, a arte não se desvinculava da realidade vivida pelo país naquele momento.

Curadoria Daisy Viola.

 

O melhor do Acervo

Período: 23/03/2019 a 11/05/2019

Exposição do Acervo da Galeria

Artistas de diferentes linguagens e ideias, que podem ser vistos através de janelas metafóricas por onde o espectador reconhece suas obras preferidas, criando um jogo de formas, cores e materialidades. As obras de arte criam pontes entre o passado e o futuro, a realidade e sonho.

Curadoria Daisy Viola.

 

Neurosia e Outros Passatempos

Período: 23/03/2019 a 11/05/2019

Exposição individual de Fernando da Luz

Mostra individual de Fernando da Luz, arquiteto e professor universitário. Neurosia é uma exposição sobre cabeças, vestidos, costuras, intimidades, perversões, vícios e outros passatempos. As pinturas e desenhos da exposição, autorretratos, constituem uma releitura do artista, inspirada no filme: Neurosia: 50 anos de perversidade do diretor alemão Rosa Von Praunheim, reconhecido internacionalmente como um dos mais importantes ativistas e cineastas LGBTQ. Os bonecos, que buscam retratar a passagem do tempo, são fruto da série Kronos in Process, de 2016, e da série Extinção, de 2018. Os novos bonecos desta mostra representam o transformismo ou o crossdressing, termo que se refere ao ato de alguém se vestir com roupas ou usar objetos associados ao sexo oposto por qualquer uma de muitas razões.

 

Desaguadas

Período: 23/03/2019 a 11/05/2019

Exposição coletiva

Assim como as águas correm para os rios e os rios para o mar. Nossos caminhos se encontram nesta exposição que reúne trabalhos com várias técnicas em torno do tema água. Artistas  participantes: Bere Fischer, Bernadete Kroeff, Carmen Netto, Helena Abreu, João Fortinni Albano, Larissa Scaravaglione, Laura Lopes, Lenir Romero, Lúcia Guaspari, Marinelsa Geyer, Rejane Wagner, Rita Gil, Sandra Kravetz, Soraya Girotto, Suzana Albano e Vera Baldasso.

Curadoria Daisy Viola.

 

Canhotorium – 10 anos

Período: 24/11/18 a 22/12/18

Exposição coletiva

Exposição comemorativa de 10 anos do estúdio de criação artística atuante nas áreas de design gráfico, ilustração, animação e artes visuais, em parceria principalmente com os mercados publicitário, editorial e de comunicação. Canhotorium Arte Aplicada: Dreyfus Soler, Ricardo Fonseca, Alexandre Nicolodi, Aline Daka, Bricio Dias, Bruno Ortiz, Carlos Ferreira, Itapa Rodrigues, Leonardo Garbin, Marco Escada, Paulo casa Nova, Rafael Costa, Yuji Schmidt e Zé Lopes.

Fotos: Ricardo Fonseca | Blog Canhotorium.

 

Croquis Urbanos

Período: 24/11/18 a 22/12/18

Exposição coletiva

Através da arte dos desenhos de observação detalhados ou registros rápidos em forma de sketch, com o uso de cores ou simplesmente traços sobre um papel, os participantes chegam a resultados que vão desde representações gráficas realistas até registros quase abstratos do local escolhido. E como um registro instantâneo daquele momento fugaz, interpretando, valorando ou ressignificando para si o entendimento da urbe que nos cerca e, às vezes, nos engole. Nos encontros periódicos para desenhar, não importa tanto ser experiente quanto ter vontade de se expressarm de participar do momento da reunião e do aprendizado. Momentos para entender de forma simples o que de complexo apresenta-se nos espaços que pontuam nossas cidades e que, inegavelmente. nos envolvem e influenciam nossos dias.

Ronaldo Mohr

 

Figura

Período: 22/09/18 a 22/12/18

Exposição do Acervo da Galeria

Na história da arte ocidental , desde a pré-história até os nossos dias, a representação da figura humana tem sido um dos temas centrais das artes visuais. A vontade e, ao mesmo tempo, a necessidade do homem de se representar e de guardar memória de si mesmo fez com que ele deixasse de se remeter apenas para a esfera das formas, ultrapassando seus limites e ampliando até a sua visão de mundo que o rodeava e da sua representação, entendida como um processo de reflexão sobre a origem e a evolução da própria humanidade, “documentando” o processo histórico.

Curadoria Daisy Viola.

 

Fragmentos Cromáticos

Período: 22/09/18 a 14/11/18

Exposição individual de Marcelo Pferscher

Arquiteto e artista, Marcelo Pferscher apresenta ao público 18 pinturas e esculturas que mostram uma evolução sequencial clara em relação ao trabalho que o artista vinha desenvolvendo anteriormente. Por meio de um processo longo, o trabalho é construído e desconstruído inúmeras vezes nos campos do desenho, da escultura e da pintura até chegar ao resultado desejado. Chama a tenção a desconstrução cromática das camadas que formam suas obras, mas logo percebe-se, nas pinturas, que esta desconstrução vai além e que o artista se utiliza das esculturas para criar obras pictóricas.

Curadoria de Giovana Corso.

 

Descoladas

Período: 22/09/18 a 14/11/18

Exposição individual de Márcia Baroni

Márcia Baroni encontrou na colagem seu dado de expressividade, uma busca por comunicar, conjugar instantes e percepção de vida, na perspectiva da singularidade feminina. Dominando o desenho, a composição e a luz, se utilizando de papéis coloridos como elementos pictóricos, suas montagens poderão nos tocar, significar e emocionar. Márcia Baroni é psicóloga e filósofa clínica.

Curadoria Alexandre Böer.

 

Entrelaçamento

Período: 14/07/18 a 06/09/18

Exposição do Acervo da Galeria

A seleção de obras do acervo da Galeria Duque traz um conjunto de pinturas, desenhos e gravuras, trabalhos que reforçam a possibilidade de convivência entre diferentes linguagens artísticas, promovendo a interdisciplinaridade e respeitando as especificidades de cada obra, construindo uma renda, um tecido transparente de malha aberta, fina e delicada.

Curadoria Daisy Viola.

 

Flâmeos

Período: 14/07/18 a 06/09/18

Exposição coletiva do Coletivo Tramando Arte

O Coletivo Tramando Arte propõe uma reflexão sobre o feminino constituído a partir de laços afetivos e sociais. A proposta também busca convocar o público a redimensionar o lugar das práticas têxteis na cultura. Ao apresentar tricôs e crochês Flâmeos busca chamar a atenção para as possibilidades poéticas, expressivas e conceituais presentes em técnicas que foram historicamente segregadas ao espaço doméstico. A cor vermelha, as técnicas têxteis e as dimensões das peças garantem a unidade formal que transita entre a mostra e a instalação.

 

Fio Condutor

Período: 14/07/18 a 06/09/18

Exposição individual de Tereza Albano

A mostra é resultado de pesquisa da artista com a experimentação das possibilidades oferecidas por diversos materiais. Especialmente os tecidos leves, pela sua maleabilidade e delicadeza, propiciam desenhar imagens abstratas que se assemelham a figuras de estruturas espaciais observadas na natureza ou representações de mapas de cidades com seus traçados mais ou menos regulares. Além desses materiais o papel machê entra como parceiro fundamental dada sua potencialidade de complementar o resultado final.

Curadoria Daisy Viola.

 

Sou Eu

Período: 14/07/18 a 06/09/18

Exposição individual de Lilia Manfroi

Individual de gravuras em metal da artista Lília Sentinger Manfroi. Em sua produção identificam-se figuras e formas fruto da imaginação da artista, expressão do inconsciente e do instinto criativo ao desenhar e calcografar as chapas de cobre com o buril. Assim vão surgindo cabeças, corpos , figuras e personagens. Para a artista a arte é liberdade, comunicação, alegria, e visão de mundo.

Curadoria Daisy Viola.

 

Pla(e)nos de cor e gesto

Período: 19/05/18 a 07/07/18

Exposição do Acervo da Galeria

Representação, Gesto, Cor, liberdade, Expressão. Observando os desenhos na arte cerâmica e em outros utensílios de nossos antepassados percebemos que a expressão humana inicialmente se utilizou de traços, combinações repetidas e uma geometrização do desenho. A partir da representação do mundo visível, na imitação da natureza o homem atravessou séculos aperfeiçoando essa representação. A partir do século XX, por incontáveis razões históricas e estéticas, com o surgimento da fotografia sobretudo, e o desejo de libertar-se dessa herança do passado, a arte ganha um status de autonomia em relação ao mundo exterior. A obra de arte passa a adquirir uma liberdade criativa que lhe confere independência cada vez maior e passa a refletir as novas subjetividades, incorporando a imaginação, o instinto, o inconsciente e a intuição. Essa exposição pretende ilustrar essa evolução criativa na seleção de obras do acervo.

Curadoria Daisy Viola.

 

Palavras sobre a pele

Período: 19/05/18 a 07/07/18

Exposição individual de Rosane Moraes

Vida, linho, risco, molde, modelo, corte, recorte, casa, abrigo. A artista Rosane Morais conta sua história sobre panos(tecidos brancos que servem para cobrir ou envolver) através da escrita, como representação do pensamento e da palavra por meio de sinais, caráteres adotados num determinado sistema de representação gráfica, e é a representação da linguagem falada por meio de signos gráficos que nos transmite um modo pessoal de expressão, cria uma marca, uma assinatura.

Curadoria Daisy Viola.

 

Fiando desenhos

Período: 19/05/18 a 07/07/18

Exposição individual de Anete Schroeder

Fios de garatuja disforme-confusa sementes se desenrolam em contínuo vir-a-ser-desenho. O papel, generosamente, nos aceita inteiros, clama pelos fios de alma que tramam sua materialidade em pigmento. Os desenhos são testemunhos do invisível fio que nos habita.

Curadoria Daisy Viola.

 

Arte e História

Período: 02/03/18 a 15/05/18

Exposição do Acervo da Galeria

A obra de arte é reflexo do contexto onde se origina, reflete o homem e sua época, permanecendo viva e podendo ser interpretada por outras gerações, ainda que de outra maneira e com outro propósito. A arte é um espelho que reflete a realidade e os sonhos da humanidade registrados pelo artista através de seu trabalho. Serve como testemunha de uma época ajudando o homem a conhecer-se melhor, independente da linguagem escolhida e usada pelo artista. É um importante papel de comunicação com o mundo, e depois de revelada, seu impacto é profundo, permanecendo no tempo e tornando-se referência para futuras gerações.

Curadoria Daisy Viola.

 

Percursos Urbanos

Período: 02/03/18 a 15/05/18

Exposição coletiva

A exposição “Percursos Urbanos” apresenta uma investigação de cunho artístico do olhar sobre identidade e memória cultural arquitetônica das cidades através de pinturas, gravuras e desenhos em bico de pena, grafite, lápis de cor e aquarela. Artistas convidados : Marcelo Spolaor, Diniz Machado, Luciana Marson, Calito Moura, Lourenço Degani, Günter Weimer e Ivan Mizoguchi.

Curadoria Ester Meyer.

Prazer em Re conhecer

Período: 24/11/17 a 20/01/18

Exposição do Acervo da Galeria

O recorte de obras proposto pela curadoria abre um diálogo entre o público e o “aqui e agora”, o tempo presente. Na possibilidade do (re) encontro com as obras de artistas consagrados na história da arte brasileira, abre-se um campo de novas reflexões, apontando caminhos e propondo novas leituras.

Curadoria Daisy Viola.

 

Diante do Espelho

Período: 24/11/17 a 20/01/18

Exposição individual de Eduardo Vieira da Cunha

Exposição individual do pintor Eduardo Vieira da Cunha, que também é professor no Instituto de Artes da UFRGS. Resultado de uma pesquisa plástica onde o imaginário do espelho aparece como uma procura pelo mistério da imagem. Os trabalhos se referem a um espaço labiríntico do sonho, e seguem a mesma linguagem pictórica desenvolvida paralelamente à produção teórica do artista, que também esteve ligada a fotografia. Assim, na recuperação “do que se perdeu” do registro fotográfico, temas como os meios de transporte, as viagens, e os reflexos na paisagem e na imaginação transformam-se espelhados na pintura como memória conceitual e afetiva.

 

Itinerário do desejo 

Período: 24/11/17 a 20/01/18

Exposição individual de João Luiz Roth

Em Itinerários do Desejo, o artista e professor da Universidade de Santa Maria/RS, João Luiz Roth, faz uma releitura plástica do poema épico Os Lusíadas(1572), no qual o poeta português Luis Vaz de Camões narra, em dez cantos, a saga do povo português de conquista das tecnologias das navegações e da descoberta do caminho para as Índias pela esquadra de Vasco da Gama, criando um cenário histórico de glórias. Ao tomar por referência o conceito das iluminuras medievais, Roth cria uma poética visual própria d’Os Lusíadas, em textos de técnica mista(bico de pena e aquarela), que semiotizam o desejo de camões e do povo lusitano por feitos de bravura.

Curadoria Desirée Motta Roth.

 

O Visitante

Período: 24/11/17 a 20/01/18

Exposição individual de Marta Dischinger

A exposição “O Visitante” reúne uma produção de obras, que abrangem diversas técnicas: gravuras, desenhos e objetos. Marta Dischinger é arquiteta e desenvolve trabalho em gravura e design de joias em acrílico. Através da relação afetiva com a paisagem, compreendidas através de memórias e descobertas em seus territórios como lugares de arte. Nestes percursos, plantas, águas, animais, rochas, etc, são incorporados às fantasias e convidam às diversas reinterpretações.

Curadoria Ester Meyer.

 

Cores e Alegrias

Período: 13/09/17 a 14/10/17

Exposição do Acervo da Galeria

Na reconfiguração da relação entre a produção, ou seja, a obra de arte e o espectador há uma nova tendência nas instituições artísticas, nos museus, que começa a transformar o seu papel na arte moderna e contemporânea. Somos um modelo de galeria de arte que apresenta uma exposição que reúne obras de seu acervo, de artistas consagrados ao longo da segunda metade do século 20 ao lado de artistas convidados.

Curadoria Daisy Viola.

 

Alma de Pássaro50 Anos de pintura

Período: 13/09/17 a 14/10/17

Exposição individual de Velcy Soutier

Exposição comemorativa do cinquentenário de pintura do artista. As obras de Velcy Soutier integram acervos particulares e oficiais em diversos países, além do Brasil, como a França, a Holanda, a Itália, a Suiça (mais de 100 obras), Espanha(acervo da Casa do Brasil-Madrid), os EUA, o Canadá, o Equador e o Uruguay. A exposição está dividida em 4 Seções; Musas; Encontros; Liberdade e Horizontes.

Curadoria de Susan Felix.

 

Entrelaçados pelo Tempo | Colares de Parede

Período: 13/09/17 a 14/10/17

Exposição individual de Elisa Tesseler

Exposição que celebra os 60 anos de vida artística de Elisa Tesseler, e explora a liberdade de criação e a expansão de limites para o fazer artístico. Seu trabalho resulta de uma longa pesquisa com fios de metal, e retira o desenho do plano bidimensional. Valorizando sua condição de mulher os colares da artista se deslocam e se tornam obras de parede, transformados e reinventados estabelecem um diálogo construtivo com o diferente, causando também estranhamento, um novo desafio para a artista.

Revista DARTIS

Data: 26/ago/2017

Exposição Revista DARTIS – Lançamento do Catálogo DARTIS nº5

Vernissage dos artistas Carlos Renato Rosa, Marília Chartune, Rosemari de Padua, Lucia Guaspari, Marcia Baroni, Cloé Giacoboni, Natan Estivalet, Senir Sander, Gabriel Scorza, Angela Menezes.

Promoção de  Gessy Geyer.

Poesias Singulares

Período: 15/07/17 a 09/09/2017

Exposição do Acervo da Galeria

A arte contemporânea divide com a arte moderna um vínculo comum com o regime da singularidade, que continua a definir o ser um artista autêntico ou não. Nesta exposição, apresentaremos artistas que conseguiram conquistar uma singularidade em suas produções, suas obras são inconfundíveis, têm uma “marca registrada.”

Curadoria Daisy Viola.

 

Quatro poesias

Período: 15/07/17 a 09/09/2017

Exposição coletiva de Daisy Viola , Graça Craidy, Roberta Agostini e Rosane Morais

Exposição que reúne o trabalho de quatro artistas, quatro mulheres muito diferentes entre si mas que guardam em comum a inquietação pelo fazer artístico. Cada uma traz sua história, sua linguagem e a capacidade de observar o seu próprio mundo, de confiar na sua visão interior e na intuição, no mistério da criação, matéria prima da arte e do artista.

 

Zona Litorânea

Período: 15/07/17 a 09/09/2017

Exposição individual de Marcos Tabbal

Estruturada por áreas de cores e desenhos da imaginação, a individual do artista plástico Marcos Tabbal da Costa, Zona Litorânea, traz uma visão ímpar das planícies litorâneas e de seus elementos. Com o destaque da casinha de salva-vidas, o único objeto vermelho e vertical, em um ambiente horizontalizado, pacato e monocromático. Sendo assim, um importante elemento de ligação entre os quadros da série zona litorânea. Ela representa um resgate das memórias da infância que se misturam com a realidade e com a pesquisa de campo recente do artista, criando obras lúdicas.

 

Imagem, espelho, humanidades

Período: 20/05/17 a 1º/07/17

Exposição do Acervo da Galeria

A arte contemporânea ampliou a possibilidade de expressão desta imagem e seus reflexos com a libertação dos limites entre as diferentes linguagens artísticas. Nesta nova exposição, a Galeria Duque apresenta dois artistas convidados que trabalham a imagem do humano com propostas diferentes, poderíamos pensar até, quase opostas. Rafael Dambros com seus nus masculinos em desenhos de uma preciosidade técnica inacreditável, realizados com caneta esferográfica, e, em grandes dimensões, quase vivos, sentimos seu olhar, assim nosso reflexo.. espelho. Já Anaurelino Corrêa de Barros busca inspiração no nosso passado ancestral, nossa origem, nossa primeira ‘marca’. Pinturas de técnica mista sobre papel resistente com bordas recortadas, rasgadas, re – coladas. Coloridas nas cores da terra, da vida, da luz. Também somos nós, talvez num reflexo menos nítido. E aí, inspirada nos trabalhos destes dois artistas, proponho um recorte com obras do acervo da Galeria Duque, que nos apresentam diversas formas de os artistas perceberem a sua imagem refletida num espelho, ou num outro humano que esteja ao alcance de seu olho. Coisas de humanidades.

Curadoria Daisy Viola.

 

 Anthropos – cartas para o futuro 

Período: 20/05/17 a 1º/07/17

Exposição individual de Anaurelino Corrêa de Barros Neto.

A expressão dos índios brasileiros e sua essência foram o ponto de partida para o trabalho do arquiteto e artista. Seu interesse pelo processo civilizatório desse homem primitivo , a evolução dos costumes e as descobertas como humano através do tempo e sua relação com o divino. O processo iniciado com aquarela e desenho com giz pastel, em 1986, já com a ação de rasgar o papel na construção formal do trabalho e com a ideia de fundir forma e conteúdo. Os rasgados do contorno interagem com o traço, a textura, cor, e formas, tornando-se um só processo. O resultado é um trabalho de impacto visual, uma pintura sem limites, quase um objeto.

 

Men – Santificados e Eróticos

Período: 20/05/17 a 1º/07/17

Exposição individual de Rafael Dambros

Individual do artista Rafael Dambros, uma coleção de nus masculinos em desenhos minuciosos com caneta esferográfica de uma preciosidade técnica inusual. Santificados ou eróticos? Não importa o rótulo, Dambros brinca, alegremente, em sua poética homoerótica, com arquétipos preestabelecidos em nossa cultura provocando e discutindo, transformando os velhos e desgastados padrões.

Curadoria Anaurelino Corrêa de Barros Neto.

 

Planopedrapapelpessoa

Período: 17/03/17 a 03/05/17

Exposição do Acervo da Galeria

Seleção de obras do acervo da Galeria Duque, sempre com grandes nomes da arte brasileira do século XX além de artistas internacionais. Ampliando as possibilidades do olhar e comunicando através do ritmo e da cor e da forma.

Curadoria Daisy Viola.

 

Caé Braga | Esculturas e Pinturas

Período: 17/03/17 a 03/05/17

Exposição individual de Caé Braga

Caé Braga, escultor autodidata, nos apresenta parte de sua paixão: cavalos. Feitos, construídos, elaborados com materiais diversos e fortes. Terracota. resina e bronze em esculturas que revelam a força de seu personagem principal, mas também pinturas e desenhos recentes do artista.

 

Francesca Duccheschi | Pintura em cerâmica

Período: 17/03/17 a 03/05/17

Exposição individual de Francesca Duccheschi

Francesca Coniglio Ducceschi (1920, Palermo, Itália – 2020, Portugal) Pintora, ceramista e professora. Estudou no Instituto de Arte de Palermo em 1932, e durante a segunda guerra mundial, entre 1940 e 1945, mudou-se para Bolonha e depois Florença, onde frequentou o Instituto de Arte e obtém a especialização em afresco. Casou-se em 1944 com o artista Ermano Ducceschi, e passa a residir no Brasil. Em 1955 leciona italiano na escola Normal de Rio Pardo e mais tarde no Círculo Ítalo-Brasileiro, CIB. Em 2005 estudou História da Arte em Porto Alegre e passou a ministrar cursos. Participou de 48 exposições tanto de pintura quanto de cerâmica.

 

Sonhos Lúcidos

Período: 1º/12/2016 a 20/01/2017

 Exposição do Acervo da Galeria.

Exposição comemorativa aos 4 anos de criação da Galeria Duque que surgiu a partir de um grande acervo, com nomes importantes na cena artística brasileira no século XX e da vontade de que essas obras pudessem ser vistas pelo público, pelos visitantes. Um sonho que virou realidade, um sonho lúcido. Os recortes no acervo propõem diálogos com as exposições temporárias e, nesse sentido a seleção de obras é pensada.

Curadoria Daisy Viola.

 

Amazônia Exuberante | Arte pela vida

Período: 1º/12/2016 a 20/01/2017

Exposição individual de Eva Zymbrusky

Eva Zimbrusky utiliza as cores vibrantes do espectro solar para mostrar o quanto é importantes esta energia para a continuação da vida no mundo. Através das sete cores do espectro solar (vermelho, laranja, amarelo, verde, azul, índigo e violeta) a artista reverencia a natureza em tinta acrílica em telas de 1m x 1,20 m.

 

Janela Metafórica

Período: 16/09/16 a 16/10/16

Exposição do Acervo da Galeria

Da década de 1920 pra frente, surge o questionamento social, a transgressão, que se alinha ao mote dos artistas de INsubMISSÕES. A partir da Semana de 1922, praticamente toda a arte brasileira remou contra a maré. Aliás, praticamente toda a arte da primeira metade do século XX é composta por artistas que buscavam novos caminhos, diferentes dos propostos e até impostos pelo academicismo vigente até então.

Curadoria Daisy Viola.

INsubMISSÕES

Período: 16/09/2016 a 16/10/2016

Exposição coletiva de Adela Bálsamo Armando, Ana Rocha, Anderson Neves, Carmem Salazar, Carmen San Sone, Fábio André Rheinheimer, Fátima Pinto, Felipe Caldas, Leandro Cholant, Leonardo Loureiro, Lizandra Caon, Louise Soares, Lucca Curtolo, Luci Sgorla, Márcia Haesbaert, Michelle Van Dyke, Paula Ruszkowski, Paola Zordan, Raquel Hirtz, Roberta Agostini, Roberta Ivi, Sandro Belloríni, Soraya Girotto, Taila Idzi e Tom Ferrero.

Os artistas ressaltam que sua atitude “afirma uma vontade de fazer arte para além do arbítrio de outrem”, pois “submeter-se ao fórum alheio é aceitar um estado limítrofe e o risco de ficar de fora”. Boa parte dos artistas é ligada à UFRGS.

Roberta Agostini | organizadora.

Pluralidade

Período: 20/05/16 a 09/07/2016

Exposição do Acervo da Galeria

A pluralidade na arte acontece quando se encontram reunidos em um mesmo espaço artistas de diferentes linguagens e ideias. Aqui reunimos desenhos, pinturas, gravuras e colagens de papéis, de objetos, esculturas de papel. Na reabertura da Galeria Duque retomamos nossas atividades reunindo artistas consagrados, depois de um tempo fechados para obras de renovação do espaço físico.

Curadoria Daisy Viola.

Obras de:  André Venzon | Claudia Sperb | Daisy Viola | Moacir Chotguis

 

Outro Olho

Período: 26/09/2015 a 27/11/2015

Exposição do Acervo da Galeria

O curador de arte é também responsável pela intermediação entre a obra e o espectador tendo assim, um importante compromisso, agindo como um mediador cultural entre a exposição e o público. A arte brasileira do séc. XX se desenvolveu a partir da assimilação de tendências culturais e artísticas lançadas pelas vanguardas europeias no período que antecedeu a primeira Guerra Mundial. A seleção dos artistas  dessa exposição faz parte desse período da história, muitos ainda em atuação. Destacamos o trabalho dos gaúchos Carlos Scliar e Iberê Camargo, nosso mestre gaúcho que completaria cem anos neste 2015.

Curadoria Daisy Viola

Lembrando Plínio Bernhardt

Período: 26/09/2015 a 27/11/2015

Coleção José Bernhardt

Plínio Bernhardt, gaúcho de Cachoeira do Sul, artista com importante trajetória nas artes plásticas no estado, foi pintor, desenhista e gravador. Ainda em 1947 realizou viagens de estudos artísticos para São Miguel das Missões, e em 1948, para a Bahia e Minas Gerais, das quais resultaram importantes trabalhos. Em 1951, entrou para o Clube de Gravura de Porto Alegre, ao lado de artistas consagrados. Concentrou sua obra em temas ligados à sua terra natal, às pessoas e às paisagens telúricas de sua gente.  Essa exposição homenageia e recupera parte de sua trajetória nas diversas linguagens que o artista dominou com preciosismo. As obras selecionadas provêm de diferentes épocas e lugares para onde viajou, viveu e trabalhou, como artista observador, reuniu um grande número de registros visuais com diversidade  e riqueza de informações  a respeito do RS. 

Curadoria Daisy Viola

 

A natureza e a poética

Período: 26/09/2015 a 27/11/2015

Exposição individual de Aglaé Machado de Oliveira

A materialidade e elementos naturais são a essência do trabalho artístico de Aglaé Machado de Oliveira, pintora diplomada no Instituto de Belas Artes do RS. Criou a Associação de Cerâmica do Rio Grande do Sul e foi sua primeira presidente. Em pesquisa permanente a ceramista  dedica-se a obras de conteúdos ecológicos, cujo tema principal são as árvores. Valendo-se de diversas técnicas e conceitos artísticos, como a pintura, a colagem e até a escultura, além de materiais orgânicos como a madeira ou conchas do mar, permite que cada elemento traga consigo a sua essência natural. O resultado é uma poética visual carregada de memória criativa. Uma obra que desperta nossa consciência ecológica.

Curadoria Daisy Viola

 

Conversas visuais

Período: 30/07/2015 a 12/09/2015

Exposição do Acervo da Galeria

A exposição Conversas Visuais propõe uma experiência criativa ao visitante. ‘Misturamos  linguagens e artistas em obras do acervo da galeria para conversar com os trabalhos das artistas do grupo Nós do fio e suas convidadas. Selecionamos obras de artistas que percorrem uma boa parte da história da arte no Brasil no século XX, e algumas joias como uma gravura de Salvador Dalí. Apresentaremos também tapeçarias de artistas como, por exemplo, Vasco Prado, em sintonia com a exposição Poesia em fio e pano que também ocupará a galeria neste período.

Numa das paredes, só gravuras de Tomie Othake, além de um espaço-homenagem aos 100 anos de Iberê Camargo, com obras suas que fazem parte do nosso acervo. Na nossa grande parede, mulheres, de vários autores e técnicas. Uma homenagem às artistas convidadas para expor também nestes espaços. Oferecemos aos espectadores a vivência da criação artística a partir de uma possibilidade que a identidade de cada um traz na sua linguagem escolhida, pois quando a linguagem se abre e se transforma em práticas mais abertas, sempre proporcionam novas elaborações dentro do universo criativo, e ampliam o seu poder de comunicação com o outro.

Curadoria Daisy Viola

Poesia em fio e pano

Período: 30/07/2015 a 12/09/2015

Exposição de Ana Nunes, Cinthia Sfoggia, Daisy Viola, Estelita Branco, Maísa Stol, Miriam Tolpolar,  Rosane Morais

Vamos ‘costurar’ os espaços da Galeria Duque com trabalhos de mulheres que desenvolvem o seu fazer artístico usando fios que já foram tecidos, que ainda serão, ou não. Historias contadas com ou sobre o pano. Personagens reais que fazem parte da nossa iconografia, que a Ana Nunes resgata. A narrativa biográfica das dores e/ou alegrias, impressas sobre lenços ou guardanapos na técnica centenária de litografia, pela Miriam Tolpolar.

Vestidos – envelopes para o corpo, que trazem desenhos e outras histórias de outros artistas, de outras pessoas que compartilham a superfície oferecida pela Rosane Morais. A fantasia e o sonho presentes nos personagens imaginários (ou reais?) das esculturas da Maísa Stolz, que nos devolvem a infância e a vontade de sentar e… brincar. Brincar também poderemos com as minhas mulheres – cascas instaladas em torno da sua penteadeira com espelho, refletindo a imagem de todas nós. Os bordados autorretratos da Estelita Branco, e sua grande costura, que usa a própria galeria como suporte. Escada costurada.

Curadoria Daisy Viola

 Fio condutor

Período: 12/05/2015 a 18/07/2015

Exposição do Acervo da Galeria

Djanira. Ado Malagoli. Siron Franco. Portinari. Ibere. Picasso. Orlando Teruz. Enrico Bianco. Pedro Weingartner. Jorge Guinle. Fransisco Rebolo. Dario Mecatti. Alexandre Rapoport. Carybé. Nelson Jungbluth. Heinz Steiner. Estabelece relações – cria vínculos – conduz energia – determina trajetos produz choques e emoções – cria tramas – necessita cálculos que fazem pensar – ilumina um espaço

Heinz Steiner. Omar Pellegatta. Guignard. Gustavo Rosa.  Clovis Graciano. Osvald Goeldi. Luiz Piza. Noemia Mouráo. Sanson Flexor. Transponho esta relação para a metáfora da arte que cumpre todos objetivos juntos, na relação obra – artista – obra – outro.

Sanson Flexor. Di Cavalcanti. Franz Krajcberg. Tomie Ohtake. Inos Corradin. Tarsila do Amaral. Niobe Xandó. Mario Gruber. Rufino Tamaio. Flávio de Carvalho.  A maneira mais eficiente que o ser humano encontrou para registrar e relatar as emoções de seu tempo foi através do fazer artístico. A obra de arte é a sua marca, a sua ‘pegada’ que deixa como rastro seu caminho, no tempo e no espaço. Esta exposição apresenta trabalhos de artistas que contam a historia do Brasil no sec. XX. Cada um em seu momento e em seu lugar, ou, nosso momento e lugar.

Curadoria Daisy Viola

A Aventura de Criar

Período: 12/05/2015 a 18/07/2015

Exposição coletiva

A exposição “A Aventura de Criar” foi estruturada para finalizar de forma prática o Curso de Curadoria ministrado por José Francisco Alves em 2014, no Atelier Livre da Prefeitura de Porto Alegre. A partir da seleção das propostas curatoriais dos estudantes, três propostas foram escolhidas para estar na programação expositiva da Galeria Duque.

Quando recebi o convite para apresentar uma proposta expositiva priorizando a utilização do acervo da Galeria Duque, percebi que alguns artistas que ali estavam eram também educadores ligados à Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) e a história da arte no Estado de um modo geral. Minha memória voltou alguns anos quando apresentei meu trabalho de conclusão em Especialização em Arte-Educação na Feevale/2011, ocasião em que reuni, a partir da minha pesquisa, aspectos sobre a história e a influência da então cinquentenária “Escolinha de Arte da UFRGS” nas vidas de estudantes e educadores.

Desse modo, a mostra “A Aventura de Criar” reúne alguns dos artistas e educadores que construíram uma parte significativa da história do Instituto de Artes da UFRGS e, principalmente, tornaram viável, através de sua atuação profissional, a Escolinha de Arte do RS. Muitos artistas contemporâneos atuantes no mercado das artes atualmente foram estudantes e educadores na Escolinha de Arte. Ainda, tantos outros, que lá frequentaram as atividades de um amplo projeto que investia no ser humano, levaram consigo para diferentes profissões a Arte como uma ferramenta benéfica e transformadora.

A criação da Escolinha de Arte da Associação Cultural dos Ex-Alunos do Instituto de Artes da UFRGS, em 15 de setembro de 1960, começou pela iniciativa de ex-alunos e professores do Instituto de Artes da UFRGS. Alice Soares e Rubens Cabral, com apoio de Alice Brüeggemann, Cristina Balbão, Ângelo Guido, Ado Malagoli, Leda Flores, Lygia Rothmann e Fernando Corona pretendiam oportunizar a crianças e adolescentes a vivência em ateliê̂ de Arte. O objetivo principal do projeto Escolinha de Arte era proporcionar o exercício sistemático da liberdade de expressão gráfico-plástica, corporal, dramática, sonora e escrita com a preocupação de preservar e desenvolver o potencial criador do indivíduo. E esse objetivo não foi somente alcançado como permanece atual em vários polos de ensino espalhados pelo país de forma prática.

O movimento de Arte-Educação se ampliou para muitos estados brasileiros nos anos 70 e teve várias figuras centrais, entre eles, o pernambucano Augusto Rodrigues, idealizador da Escolinha de Arte do Brasil no Rio de Janeiro. Augusto considerava entusiasmado o grupo gaúcho, que, segundo ele, possuía iniciativa e acolhimento para a prática de Arte-Educação muito comprometidas. No RS, houve uma multiplicação de Escolinhas de Arte pelo interior do Estado. Em Porto Alegre, Iara de Mattos Rodrigues foi uma das maiores defensoras da permanência da Escolinha no âmbito da universidade. Ela manteve a Escolinha em sua unidade e proporcionou que muitos estudantes se tornassem educadores, participando de estágios e assumindo áreas da Educação dentro da Escolinha. Conforme citação do ex-diretor do Instituto de Artes, Alfredo Nicolaiewsky, na Revista dos 50 anos da Escolinha (1): “A dedicação total, o comprometimento nuclear de algumas pessoas com a Escolinha fez com que a iniciativa marcasse de forma profunda a vida de todos que se envolveram com ela. É preciso destacar aqui o nome da professora Iara de Mattos Rodrigues, arte-educadora que fez da Escolinha um projeto de vida”. A Escolinha de Arte da UFRGS foi uma fonte ativadora de processos culturais, núcleo experimental de dinamização e pesquisa de experiências criativas dentro da Academia.

Nesta mostra, os visitantes poderão conhecer obras de Ado Malagoli, Alice Soares, Alice Brueggemann, Ângelo Guido, Augusto Rodrigues, Cristina Balbão, Fayga Ostrower, Fernando Corona, João Fahrion, Plinio Bernhardt, Romanita Disconzi e Teresa Poester, todos relacionados de alguma forma com a criação artística e com a educação dentro e fora da Universidade. Os desenhos inéditos da arte-educadora, pedagoga e artista plástica que dirigiu a Creche da UFRGS por 30 anos, Cecília Machado Bueno (in memoriam) podem ser vistos na exposição antecedidos do texto de apresentação convidado da também arte-educadora Maria Lúcia Varnieri. As obras de Cecília foram cedidas gentilmente pela Associação De Peito Aberto, onde foi colaboradora voluntária em várias edições do calendário anual da entidade. Ainda, os visitantes da mostra poderão assistir ao documentário (2) produzido para o 50º aniversário da Escolinha de Arte do RS, que contém depoimentos de Cecília Machado Bueno, Elida Tessler, Elton Manganeli, Fabio Mentz, Geni Mabilia, Jailton Moreira, Maria Beatriz Noll, Maria Lúcia Varnieri, Maria Dolores Coni Campos, Marilice Corona, Teresa Poester, entre outros.

Como arte-educadora perceber essa rede de aprendizado através da historia desse grupo comprometido com a Educação e o “criar” foi uma descoberta. De geração em geração, essa aventura de criar foi se aprimorando e se expandindo. O significado deste trabalho está em resgatar um pouco essa memória viva que se faz contemporânea, através daqueles que a levam internamente como filosofia. É descobrir um trabalho de resistência que nos faz acreditar no potencial criativo de cada indivíduo e como isso pode transformar a nossa aldeia. Estimula-nos, sobretudo, a encontrar em nós mesmos a riqueza que podemos nutrir e compartilhar para a evolução de todos coletivamente.

          Curadoria Leocádia Costa

Um Acervo

Período: 13/03/2015 a 08/05/2015

Exposição do Acervo da Galeria

Uma das características do contemporâneo na arte é o respeito a todas as linguagens experimentadas pelo fazer artístico e a possibilidade de trânsito elas inclusive num mesmo trabalho. Outra característica é a consideração das linguagens que multiplicam a imagem, como as técnicas de gravura, por exemplo, acrescidas aqui das possibilidades que a s novas tecnologias oferecem, e que também passam a fazer parte do repertório da arte. Assim, a obra atinge um numero maior de espectadores. As etapas do processo que antecedem, por exemplo, a pintura de uma tela, também hoje passaram de meros esboços a trabalhos a serem exibidos como obra. Muitas vezes, em função da espontaneidade e da liberdade que isto significa, tem um resultado até melhor do que a obra finalizada que já passou pelo ‘endurecimento’ que o domínio da técnica impõe.

A conquista e a construção de um acervo artístico seja ele particular ou institucional se inicia sempre num momento de encantamento de um ser humano com uma obra de outro ser humano. A partir daí, passam a se estabelecer várias conexões e momentos de comunicação, nem sempre lógicos ou racionais, entre a obra e o espectador, criando-se assim, um vínculo inexplicável entre artista – obra – outro. Um acervo é resultado da repetição de vários destes momentos ao longo do tempo. Nesta exposição estamos mostrando obras de artistas de tempos e universos diversos, e muitas das linguagens possíveis e que nos fazem experimentar a magia do encontro do eu com o outro através de sua arte.

Curadoria Daisy Viola

Entre cores, traços e olhares:

imagens e artistas gaúchos em perspectiva

Período: 13/03/2015 a 08/05/2015

Exposição coletiva

A exposição “Entre cores, traços e olhares: imagens e artistas gaúchos em perspectiva” foi pensada e concretizada a partir do feliz encontro de três elementos: o curso de Curadoria realizado no Atelier Livre, sob orientação do Prof. Dr. José Francisco Alves, o auxílio e atenção de Daisy Viola e Arnaldo Buss, este último disponibilizando as obras do acervo da Galeria Duque para a realização da presente mostra e, por fim, os elementos agregadores de uma pesquisa acerca da arte sul-rio-grandense que, desde alguns anos, vem sendo desenvolvida.

A exposição, afora apresentar imagens do Rio Grande do Sul e, igualmente, os artistas de seu meio, propõe um diálogo de tempos, cores, traços e olhares. É, justamente, a confluência dessas diferentes temporalidades, onde artistas de outrora dialogam com outros mais contemporâneos, onde os diferentes traços, plásticas e cores se reúnem para elaborar – e reelaborar – redes e tramas de significações, que a presente exposição foi pensada.

Nesse sentido, partindo do desenho preciso de Pedro Weingärtner às pinceladas quase abstratas de Ado Malagoli é que se pretende o estabelecimento de falas no tempo. Além destes, dialogam nessa exposição às obras de Nelson Jungbluth, Oscar Crusius, Paulo Porcella, Glauco Rodrigues, Leopoldo Gottuzzo, Iberê Camargo, Danúbio Gonçalves, entre outros.

Curadoria Luciana da Costa de Oliveira

  

Exposição Brasilidade

Período: 05/02/2015 a 10/03/2015

Exposição do Acervo da Galeria

Para iniciar nossos trabalhos na Galeria Duque neste ano de 2015, em pleno mês de fevereiro, ou seja, verão, mês de carnaval e tempo em que as pessoas resgatam seu contato com a paisagem da cidade; do mar; da serra; enfim, com a natureza, optamos por mostrar trabalhos do acervo que nos trazem características ou particularidades do que ou de quem é brasileiro; da natureza do que ou daquilo que é brasileiro. É Brasil.
Do sentimento de simpatia e do amor pelo Brasil.
Obras de artistas – ícones que de maneiras diversas e individuais traduzem os valores e culturas brasileiros com uma visão voltada para um universo de significado e a reafirmação de uma identidade absolutamente nacional, cada um em seu tempo. Com referências formais e materiais que nos apresentam o contraste do local/global, dos nossos rituais, simbolismos e arquétipos. Características ou particularidades do que ou de quem é brasileiro.
Natureza do que ou daquilo que é brasileiro. É a arte no Brasil.

Curadoria Daisy Viola

Universos Expressivos

Período: 17/10/2014 a 29/11/2014

Exposição do Acervo da Galeria

A Galeria Espaço Cultural Duque mostra, até o dia 29 de novembro, quatro exposições – uma coletiva e três individuais – e uma instalação com diferentes técnicas, mas com igual força. No primeiro andar, fluem os Universos Expressivos de artistas nacionais e internacionais que compõem o acervo da Galeria.

 

Armazém Pimenta: A Duque e os Fragmentos da Cidade

Período: 17/10/2014 a 27/11/2014

Exposição individual de Eduardo Vieira da Cunha

O artista apresenta uma exposição de pinturas e desenhos cujo mote é o centro de Porto Alegre, a rua Duque de Caxias e suas escadarias, seus fragmentos de cidade do interior, e de cidade grande. A mostra é um tributo ao Armazém Pimenta, antigo bazar que funcionava quase em frente à Galeria, na mesma rua Duque, e que representava para o artista um lugar especial, onde se encontrava o mundo em pequenos fragmentos, numa mistura de ferragem e de bricabraque e mundo ilustrado. A ideia de uma coleção de fragmentos remete ao conceito de pintura desenvolvido por Eduardo, que nessa mostra conta com a parceria do amigo e fotógrafo Adolfo Gerchmann, também morador do centro da cidade: do encontro entre pintor e fotógrafo a proposta de apresentar duas visões do Centro Histórico da capital num diálogo com a Galeria Duque, inserida na geografia deste circuito, onde a troca repentina de tempo e geografias se estabelece. O tema colecionar e armazenar permeiam o trabalho de Eduardo, colecionar é uma maneira de acumular, de juntar com paixão. Do uso a sua significação, a coleção requer uma iniciativa, um engajamento, que através de escolhas individuais, constitui, peça por peça, um aparelho a significar, como uma obra, uma pintura ou uma fotografia.

 

Superfícies Humanas 

Exposição individual de Juliano Gonçalves Aor

Esculturas metamórficas de papel de revistas de fofocas e colunas sociais, colados e cobertos com verniz acrílico. A proposta é uma crítica aos padrões de beleza impostos pelos diversos meios de comunicação e as relações sociais.

As Visões de Tlön

Exposição individual de Kiran León

Primeira individual do fotógrafo Kiran León. Criado pelo escritor argentino Jorge Luís Borges, Tlön é um planeta organizado pelo assombro e não pela lógica, os habitantes apenas reconhecem o que enxergam negando a existência daquilo que é oculto às suas percepções. As coisas se duplicam em Tlön e tendem a desaparecer quando são esquecidas pelas pessoas.

 

Persistente Indecisão 

Abertura: 25/out

Exposições individual de Carlota Keffel Garcia

A artista utiliza vários suportes: telas, papel, madeira, plástico, tecido. As técnicas são também variadas: plotagem, pontilhismo, espátula, acrílica, pastel oleoso. Seus temas são árvores, casas, água, figuras humanas, que aplica sobre objetos como janelas, pufes, cubos e calendários. Em sua obra há influências do impressionismo, fauvismo, idade média, modernismo, e tudo é revisitados em novos arranjos, reagrupando épocas e redefinindo cenários em um banquete que transcende o tempo.

Curadoria Clara Pechansky

 

Abstrações, Flores, Miniarte e Emociones

Período: 09/08/2014 a 06/09/2014

A Galeria Duque Espaço Cultural inaugurou, no dia 9 de agosto, a exposição “Abstrações”, juntamente com o 20º Intercâmbio Internacional de Miniarte, que reúne 146 trabalhos de artistas visuais de seis países e é coordenado pela pintora Clara Pechansky. As mostras incluem ainda as exposições “Para não dizer que não falei das…”, uma coletiva de diversos autores com o tema flores, tendo como curadores Silvia Livi, Rogerio Livi e Marco Aurélio Pinto, e “Emociones”, da artista Satyam Jemima.

A visitação é de segunda a sexta-feira das 10h45min às 19h e aos sábados das 10h45min às 17h. O 20º Intercâmbio Internacional de Miniarte vai até 6 de setembro e as demais se estendem até o dia 30 do mês que vem.

O Projeto Miniarte: Desde a sua primeira edição em Porto Alegre, em 2003, o Projeto Miniarte vem recebendo artistas dos cinco continentes e já visitou espaços de arte  de muitos países, além de várias cidades do Rio Grande do Sul. Ao reunir num só ambiente mais de uma centena de artistas de diferentes origens, com obras em pequenos formatos, proporciona-se ao visitante uma visão panorâmica e atualizada da criação artística.

O trabalho executado nestes 11 anos de atividade ininterrupta valeu ao Projeto Miniarte o convite para se filiar à OMAI – Organização Mundial de Artistas Integrados, com sede no México. O Projeto Miniarte é representante do Brasil junto à essa entidade e conta hoje com nove coleções que percorrem o mundo. Nesta 20ª edição do Intercâmbio Internacional de Miniarte, sempre em parceria com a Associação Chico Lisboa, o tema sugerido foi Ideal. Artistas de Brasil, Argentina, Colômbia, Irlanda do Norte, Holanda e México, por meio de técnicas variadas, apresentam suas diferentes interpretações desse tema, formando a Coleção I – Ideal. O país homenageado é a Colômbia, com o maior número de participantes.

As obras aqui expostas irão para Gramado, durante o período do Natal Luz, com a chancela da Secretaria Municipal de Cultura local. O Projeto Miniarte agradece a acolhida da Galeria Duque Espaço Cultural, que gentilmente nos recebe para mais esta mostra.

Clara Pechansky (Coordenadora Geral Internacional)

Artistas brasileiros fundamentais na arte do século XX

Período: 09/06/2014 a 02/08/2014

Exposição do Acervo da Galeria

Interpretações da natureza e da vida resultam numa arte sem preconceitos de formas ou linguagens. É uma maravilha que não é a beleza formal e distante, mas sim a integração no universo pelas emoções derivadas dos nossos sentidos em contato com as formas, cores e tatos.

Uma linha, um som, uma cor nos comovem, nos exaltam e nos transportam ao universal. Eis o mistério da arte. O universo e seus fragmentos são sempre designados por metáforas e analogias que se fazem imagens.

Para o artista, a arte é a representação da sua transformação incessante, e serve como meio de transmitir por ela emoções vindas dos sentidos e realizar nesta emoção estética a unidade com o mundo.

Aqui apresentaremos artistas que fazem parte da remodelação estética do Brasil iniciada na música de Villa-Lobos, na escultura de Brecheret, na pintura de Di Cavalcanti, Anita Malfatti, Vicente do Rego Monteiro, e servem de base para toda a produção que veio a seguir, livre do academismo e do provincianismo vigentes até então. E, chegando ao nosso tempo, ou seja, sendo contemporâneos, convidamos dois artistas que usam plenamente este exercício de liberdade de linguagem e forma.

Wilson Cavalcante (Cava) e seus trabalhos que transitam pela pintura, pelo desenho e pela escultura sobre suportes que carregam em si histórias passadas de onde são resgatados para conter pinturas e desenhos de figuras impactantes que vêm nos contar suas novas histórias. Nosso convidado Carlos Pessoa usa a tecnologia para brincar com a imagem, que é reconstruída e resignificada por meio de “colagens digitais”.

Curadoria Daisy Viola

Poética-encanto-encontro

Período: 11/04/2014 a 31/05/2014 

Exposição do Acervo da Galeria

A possibilidade do fazer artístico se completa quando a obra conquista o outro sem explicação. De repente, alguém é atraído por um objeto que é fruto da experiência, da sensibilidade e da habilidade de outro alguém. Por quê? Não importa. Importante é que, sem explicação, o olho brilha ao perceber uma cor, uma forma ou uma textura. O coração bate mais forte quando a música alcança o ouvido e a lágrima brota no escuro do cinema ou do teatro.

Uma coleção de arte é como um livro de poemas em que cada quadro é uma página que vai sendo acrescentada, uma a uma. Arrepiamos de repente, como se o vento ficasse gelado. Por quê? Não sei, nem importa. Novamente a Galeria Duque ocupa seus espaços com uma parte do seu acervo de obras que nos arrepiam e fazem nossos olhos brilharem. Esperamos que encantem você também.

Curadoria Daisy Viola

Exposição Universos Visuais

Período: 16/01/2014  a  15/03/2014

Exposição do Acervo da Galeria

O desejo de todo artista é sempre trazer para o seu trabalho o acumulo de imagens e universos visuais que nutrem suas vivencias e  seus lugares ,incluindo aqui suas imagens mentais sonhos que alimentam a sua motivação artística. A transformação da narrativa deste seu universo em poética visual resulta na produção de trabalhos que trazem o encantamento desta vivência através do uso de materiais e linguagens cada vez mais possíveis, apresentados como registros em cores, gestos transformados, em linhas e/ou linhas que se materializam e viram tecidos que resultam em imagens, texturas e sensações que nos levam para ‘dentro’ destas, agora, obras de arte.

Nesta primeira exposição de 2014, a Galeria Duque apresenta um recorte de seu acervo com trabalhos de artistas que usam a energia das cores, a força do gesto em desenho e gravuras, esculturas que  brincam com o espaço e um ‘espaço especial’ com a sensibilidade extra das tramas apresentadas em obras de arte têxtil. Teremos assim uma mostra da riqueza que a multiplicidade de linguagens pode nos apresentar.

Curadoria Daisy Viola

Pinturas e gravuras de: Glênio Bianchetti, Beatriz Milhazes, Paulo Calazans, Alice Brueggmann, Clóvis Graciano, Inimá de Paula, Aldo Bonadei, Alfredo Volpi, José Sabóia, Hélio Oiticica, John Graz, Antenor Finatti, Daisy Viola, Inos Corradin, Adelson do Prado, Mário Zanini, Emiliano Di Cavalcanti, Candido Portinari, Trindade Leal, Carybé, Heitor dos Prazeres, Antonio Maia, Siron Franco, Salvador Dali, Djanira, Benedito Calixto, Augusto Rodrigues, Pietrina Checcacci, Carlos Scliar, Iberê Camargo, Judith Lauand, Tommie Ohtake, Antonio Bandeira, Maria Leontina, Roy Lichtenstein, Kenji Fukuda, Manabu Mabe, Alberto Veiga Guignard, Alice Soares, Carlos Paés Vilaró, Milton da Costa, Noemia Mourão, Nelson Jungbluth, Vitório  Gheno ,Vera Chaves Barcelos, Alexandre Rapoport.

ARTE TÊXTIL

      Um Percurso da Bi a Tridimensionalidade

Período: 16/01/2014  a  15/03/2014

Exposição individual da artista convidada: Zorávia Bettiol

A década de 60, do século XX, foi marcante para a milenar área da tapeçaria pois houve uma ampliação das suas possibilidades como surgimento da Nova Tapeçaria, que teve ampla visibilidade com as 16 edições, entre 1962 e 1995, da Bienal Internacional da Arte Têxtil de Lausanne, na Suíça, assim como as trienais de Lodz na Polônia e a mostra America’s  Japan, em Tokyo, e importantes mostras internacionais em diversos países. No Brasil foram significativos o Evento Têxtil 1985 em Porto Alegre e três as edições da Trienal Têxtil, em São Paulo.

Os artistas têxteis incorporaram diferentes fibras e materiais assim como outras técnicas têxteis  para expressarem seus anseios e inquietudes  não  só na bidimensionalidade  como nas formas tecidas, nos objetos  têxteis que  tiveram a tridimensionalidade como eixo. No Brasil os precursores da Nova Tapeçaria, nos anos 60, foram Norberto Nicola e Jacques Douchez em São Paulo e Zoravia Bettiol e Yeddo e Titze no Rio Grande do Sul.

Têxteis: Manabú Mabe, Vasco Prado, Renot, Zoravia Bettiol, Willhem Horvath, Jean Gillon, Ruth Schneider, Daisy Viola.

Esculturas de: Mário Cladera, Vasco Prado, Fernando Botero, Carybé, Turknicz, Xico Stockinger, Cho Dorneles, Alfredo Cavalcanti, Tenius, Bruno Giorgio, Gustavo Nakcle

Cerâmica: Cho Dornelles

Danúbio – A Glória do Pincel

Período: 08/10/2013 a 14/12/2013

Exposição individual de Danúbio Gonçalves

Aos 88 anos, Danúbio Gonçalves, natural de Bagé, um dos maiores ícones vivos e em atividade nas artes plásticas do Rio Grande do Sul irá realizar uma grande exposição na Galeria Espaço Cultural Duque, onde mostrará seus desenhos, pinturas, gravuras e colagens demonstrando que o artista continua produzindo provocado por sua criatividade e ousadia  na liberdade de estilos.

Danúbio – A Glória do pincel tem a curadoria de Wagner Patta, que selecionou obras das mais diversas fases do artista, reconhecido como mestre da gravura, um “artesão paciencioso”, como afirmava Érico Veríssimo. Diversas pinturas foram selecionadas, como algumas da reconhecida série Balonismo, muitos desenhos e outras técnicas que tem como tema o erotismo, frequente em sua obra, assim como os desenhos e gravuras que registram as últimas charqueadas.

Danúbio também é reconhecido por sua obra pública como murais pintados e seus mosaicos, como o que se encontra em frente ao Mercado Público de Porto Alegre intitulado “Memorial da Epopeia Rio-Grandense Missioneira e Farroupilha”, de 31X3m, e o da Igreja São Sebastião, também na capital gaúcha. É um mestre da gravura, um “artesão paciencioso”, como afirmava Érico Veríssimo.

A exposição: está dividida em três segmentos aos quais mostram diversas características distintas possibilitando novas interpretações. No primeiro andar da exposição é possível encontrar obras de Danúbio em diálogo com artistas que marcaram sua trajetória artística e influenciaram sua produção. No segundo andar continuam as obras que influenciaram e dialogam com as obras de Danúbio e podemos apreciar, também, um conjunto de obras que foram trazidas do atelier do artista mostrando as principais características ao qual o artista conquistou sua glória e esplendor.

O visitante poderá encontrar no terceiro andar um conjunto de obras inéditas e mais ousadas, com materiais distintos, mostrando a produção recente, assim como teremos, pela 1ª vez, a cedência de duas obras de Danúbio, que foram adquiridas recentemente pelo MARGS. Este termo de empréstimo demonstra a importância da exposição na retrospectiva do artista e o grau de confiança que a Galeria conquistou no cenário do Estado do Rio Grande do Sul.

O artista: Danúbio Gonçalves estudou com Candido Portinari e frequentou em Paris a Academia Julian e fez contatos com Vasco Prado e Iberê Camargo. Foi um dos fundadores dos Clubes de Gravura em Bagé e em Porto Alegre. No Atelier Livre da Prefeitura, por mais de três décadas, contribuiu para a formação de gerações de jovens artistas ensinando, acima de tudo, sua paixão pelo ofício.

O curador: A Galeria, propôs uma curadoria ousada a Wagner Patta, que também atua na curadoria do MARGS, auxiliando os curadores em suas exposições. A exposição foi idealizada pela modelo Ledir Carvalho Krieger e não podemos deixar de agradecer  todo o apoio fornecido por  Sandra Gonçalves, filha do artista.

“As obras estão distribuídas em justaposição criando diálogos que conduzem o visitante a conhecer aspectos da vida de Danúbio”, afirma Wagner Patta.

Curadoria Wagner Patta

 

CON–SENTIR

Período: 13/08/2013 a 28/09/2013

Exposição do Acervo da Galeria

A arte é sem dúvida alguma a forma mais direta de comunicação entre pessoas desde sempre. A linguagem evoluiu. As formas de comunicação se multiplicaram e o ser humano passou a escolher a melhor maneira de transmitir ao outro o seu saber e sentir. Precisasse do consentimento do outro para completar o ciclo, numa relação de troca e crescimento mútuo entre artistas e espectador, criando assim, um universo onde os limites são derrubados e pelo menos por alguns momentos, os dois componham um. Aqui, agora, peço licença para que a arte exposta neste espaço ultrapasse os seus limites e invada a sua sensibilidade. 

Curadoria Daisy Viola

CRIATURAS 

Exposição individual de Eda Lani

Estes trabalhos possuem cumplicidade, pois as mulheres são perseguidas pelas criaturas que amedrontam sua mente. Estas criaturas do mal estão representadas felizes e outras tristes, pois elas trabalham com o objetivo de roubar, perturbar e angustiar as mulheres e suas casas. Vemos num trabalho uma figura do mal, satisfeita, pois está roubando um feto (as crianças, a sabedoria, as artes, as lavouras…), noutra está triste por que não conseguiu destruir nada.

IM – PERMANÊNCIAS

Exposição individual de Hô Monteiro

A busca e o gosto pelo passado me levaram a garimpar meus arquétipos na arte antiga, e neste sentido, minhas pinturas/desenhos são reflexos destas pesquisas poéticas. Como um arqueólogo obstinado, a Itália passa a ser um lugar de referência na qual visitei diversas vezes para coletar dados, fotografar e realizar verdadeiros “diários de campo” a fim de captar as imagens que mais tarde se transformariam em desenhos e pinturas. Desta forma, estas “viagens produtivas” contribuíram para o desenvolvimento estético do meu trabalho: as pinturas refletem os anseios, desejos, e sobre tudo as ideias das quais somos invadidos em nossa contemporaneidade, tais como transitoriedade, deslocamentos e impermanências.

 

BORRIFOS PRISMÁTICOS

Exposição individual de Carine Wallauer

No dia em que sonhei que estava sonhando, experienciei um universo tecido inteiramente com a clareza dos encantamentos. Suspirei um sonho dentro do outro e colori cada passagem com tons de quimera e utopia. Um sonho sublimava o outro que sublimava tudo. Esqueci desse sonho por anos. Evaporou-se e perdeu-se de tal maneira que acreditei que nunca mais voltaria. Mas um dia fez-se noite e com ela uma sequência de imagens me chegou de forma misteriosamente familiar: campos, rios, relvas, plumas, flores e ninfas que me devolveram todas as cores que nunca existiram fora de meus devaneios. Aos poucos o universo onírico se recompôs:  voltei a sonhar que estava sonhando. Não se espantem, então, se os visitantes dessa mostra circularem pela galeria de olhos fechados. Não é o caso de que estejam deixando de ver nada, mas, sim, sonhando um sonho dentro dos sonhos de Carine.

Curadoria Leo Caobelli

 PREDILETOS – A ALEGRIA DO OLHAR

Período: 22/06/2013 a 03/08/2013 

Exposição do Acervo da Galeria

 A obra de arte realmente se completa quando o olho de alguém a alcança e não consegue soltá-la. Não importa quantos são estes ‘alguém’..  Assim é, em qualquer linguagem. Uma musica se faz quando arrepiamos ao ouvi-la, bem como um livro, quando não conseguimos fechá-lo até a ultima pagina. Quando, além de tudo isto a pessoa que ficou com o olho ‘colado’ tem a possibilidade de adquirir seu objeto apaixonado… perfeito. Uma coleção se faz assim..um trabalho, depois outro, e mais um.. e assim muitos, o máximo que der, que couber. Este espaço é fruto de varias destas histórias.

E, como em todas as historias de apaixona – mento, algumas se transformam em amor, outras não. Minha proposta desta vez é mostrar nesta casa que foi feita para receber obras desta coleção, a parte das histórias que sempre fazem o olho da gente brilhar. O pedaço da história que virou amor.

 

Curadoria Daisy Viola

Zorávia Bettiol – Nus e musas

Abertura: 06/07/2013

Exposição individual de Zorávia Bettiol           

Zoravia Bettiol é insaciável. Emenda um trabalho no outro.  Mergulha no erotismo explícito de “Encantações” e, sem parar, continua a série das “Doze Musas” que protegem a vida nos meses do ano. A dama da arte pictórica poderia se dar ao luxo de intervalos, interlúdios, tempo nem que seja para uma chávena de chá com brioches. Até toma um chazinho de maçã com cravo, mas numa mesa abarrotada de ideias, projetos, esboços, rascunhos, pátinas, pesquisas, ânsias de chegar ao equilíbrio, à distribuição das cores finais após inúmeras tentativas, à maior dignidade possível em seu trabalho.

Os espectadores ganham o alumbramento de, ao saborear cada nu e cada musa, perceber que em todos os desenhos e telas estão expostas as lições de vida de uma mestra. A harmonia do conjunto é um inventário: “A arte acumula. Incorpora, usa, transmuta. É conhecimento associativo”. Em obras únicas e em dípticos, Telêmaco e Penélope, em nobre nudez, convivem com o Rei e a Rainha de Copas, Saltimbancos ou Adão e Eva depois da tentação da cobra. Pudicamente, nossos pais bíblicos se cobrem com almofadas da coleção doméstica.

Zoravia brinca com o espectador. Mulheres e homens nus viram celebração. Detalhes como tecidos, joias, chapéus, xales, cachecóis, almofadas, cadeiras, experiências em design de superfície são elementos recriados na convivência diária, pertencem ao acervo afetivo. E, para que o todo seja pura equanimidade, a incessante busca nas cinco camadas de cores, nas nuances da contraluz, um desafio em carne viva. “Há que lutar para se manter o nível. Já nasci lutando para ser profissional”.

Nove são as musas da mitologia. Zoravia inventou doze. Uma para cada mês, três para cada elemento que rege a vida: água, ar, terra e fogo. São outras as musas recriadas pela artista que, com simplicidade sem pudor, reconta a História da Arte, a evolução da humanidade, o esforço militante pela preservação da Natureza. Está sempre brincando essa senhora sapeca: as antigas musas são mais três e são iara, sereia, surfista, astronauta, negra no lombo de uma girafa. Há até pele cor de rosa. Voam, flanam, passeiam entre estrelas, pandorgas, gafanhotos, mísseis, aviões, satélites, flores, frutas, algas, golfinhos, cardumes. As cenas são enciclopédicas: templos da Antiguidade, caravelas lusas, areias do deserto, húmus das plantações, Loba de Roma, Cristo Redentor, Estátua da Liberdade. Casinhas pequeninas em lugarejos ermos. Arranha-céus tomando conta das grandes cidades. Musas up to date, do Face Book, cosmopolitas.

Em dezembro, a musa está com roupa de festa, taça de espumante na mão. Há namorados dançando. Um malabarista faz pirotecnias. Os fogos de artifício, que cada vez mais prejudicam fauna e flora, são shows em várias partes do mundo. Na roda do galpão, gaúchos tomam mate. Feliz Ano Novo! As obras de Zoravia Bettiol são isso mesmo: a visão planetária de uma menina nascida em Porto Alegre.

Curadoria Carlos Urbim

 

Desenhos de Rafael Muniz Espíndola

Período: 15/06/2013 a 03/08/2013

Exposição individual de Rafael Muniz Espíndola

A  síntese do trabalho de Rafael Muniz reside em contradições, tanto do branco (associação cristã a simbologia do Pai) com o preto (associação Islã ao luto) quanto da forma orgânica tornada rígida pela forma geométrica. Sabendo que a forma orgânica como ser humano ou agente produtor e a geométrica como agente produzido, rijo e definitivo; este, por sua vez, restringe aquele que o criou, logo, a máquina humana é consumida pelo seu produto causando a tensão gráfica exposta. A geometria é o limite, uma forma de opressão do gestual.

Pessoas

Período: 04/05/2013 até 15/06/2013

Exposição do Acervo da Galeria

Desde sempre o ser humano usa a representação de sua própria imagem como uma espécie de espelho.

No inicio como forma de comunicação e narrativa de seus feitos: pedras usadas como suporte que recebiam marcas ou pigmentos como forma de registrar suas ações, cicatrizes que resistem até hoje em alguns lugares.

A seguir, a arte passa a ser usada como instrumento de representação de reis, suas famílias e conquistas ou então de poderosos com suas riquezas. Através de retratos pintados por artistas que atuam como contadores da história de seu tempo através de imagens e cores. Aproxima inclusive homens de deuses e anjos trabalhados com formas semelhantes nas paredes e tetos de catedrais que por muito tempo significaram a única possibilidade de desenvolvimento artístico de sua época. 

A descoberta da fotografia liberta o desenho e a pintura desta função narrativa e abre a possibilidade de exploração de outros universos como sensações ou sonhos. Ainda assim, até hoje a figura humana é o tema predileto do fazer artístico que, independente da linguagem escolhida, ou do uso da tecnologia que permite uma aproximação inacreditável entre realidade e objeto de arte.

Nesta exposição apresentamos uma pequena amostra de experiências em diversos materiais, que vão desde pinturas acadêmicas de retratos até rabiscos e rascunhos (exuberantes) de artistas fundamentais na história da arte do séc. XX no Brasil e no mundo.

Curadoria Daisy Viola

O Atelier como pintura

Período: 04/05/2013 até 15/06/2013

Exposição individual de Frantz Soares

Teremos também a abertura da exposição do Frantz, nosso primeiro artista convidado para ocupar o terceiro pavimento da Galeria.

Mulheres-casca

Período: 04/05/2013 até 15/06/2013

Instalação de Daisy Viola

 

 

 

ThiagoW – Movimentações de Uma Mente Inquieta

06/abril à 11/mai/2013

Thiago Porto, gaúcho, influenciado pelo grafite, quadrinhos e expressionismo.

”Se houver movimento, haverá força.

Se houver força, haverá uma única mão corrompida pela mente no intuito de criar um novo mundo.

O movimento cria reflexos (flashes) e nos aproxima da realidade (existência).”

 

 

Sinfonia de Cores

De Janeiro até Abril

O encanto da cor

O mérito da cor

Um conceito de cor: acidente produzido pela luz

Percepção

Sensação

A luminosidade do verão e o estado de espírito que ela provoca serviram como ponto de partida para esta nossa nova exposição.

Desta vez teremos trabalhos que trazem a cor (ou a falta dela) como elemento fundamental, figurativos ou não.

São elementos, planos coloridos, espaços preenchidos com cor. É a alegria de cores primarias ou misturas que resultam em cores especiais.

Os valores branco ou preto, aqui considerados como cores, abstratos, muitas flores e criaturas coloridas…

São desenhos onde a linha é colorida ou estabelece os limites para o plano colorido.

São pinturas onde a cor é tudo: soberana, texturas, manchas que desrespeitam limites.

Cavalos verdes, pessoas azuis, paisagem cor-de-rosa, enfim, uma viagem de sonho que só a arte pode nos proporcionar.

Um triste parêntese: teremos um espaço dedicado a trabalhos da artista Maria Lidia Magliani, que partiu recentemente, mas nos deixou uma marca indestrutível na força expressiva de sua obra, mesmo quando cheia de cor.

Convido você a entrar neste mundo colorido onde forma e conteúdo se completam utilizando a cor como elemento aglutinador.

Daisy Viola

Artista plástica, Instrutora de artes do Atelier Livre da PMPA

Curadora da Galeria e Espaço Cultural Duque.

Obras da Exposição:

 

2012 

Inauguração da Galeria Duque: 20/Nov

Exposição DIZ-FORMA

De Nov à Março

Este espaço nasce da paixão de um homem pela arte, e da possibilidade de viver esta paixão construindo um acervo ao longo de anos, onde cada peça faz parte de uma pequena história de amor.

A oportunidade de adquirir e restaurar esta casa completa o ciclo e, somando paixão, acervo e espaço físico, teremos um espaço cultural onde o sonho e a paixão estão realizados e serão compartilhados.

Teremos aqui exposições pensadas a partir de recortes deste universo e estabeleceremos diálogos com artistas atuantes no mercado brasileiro e latino americano.

São três pavimentos expositivos:

O primeiro oferecerá uma amostra do que nos espera no percurso completo.

No segundo serão apresentadas obras, mobiliário e objetos da coleção pessoal do proprietário Arnaldo Buss. Piso revestido com tabuas, uma porta-janela que faz parte da fachada histórica,e lustres de cristais que nos transmitem sempre a sensação de festa.

O terceiro pavimento, limpo, iluminado, pronto para receber exposições temporárias, com artistas convidados.

Para começar, a primeira exposição chama-se DIZ-FORMA. Com todos os trabalhos pertencentes ao acervo do Arnaldo,é um recorte com duzentos e cinquenta obras de artistas que usufruem da liberdade formal que a arte oferece a partir do final do séc. XIX.Apresenta obras em praticamente todas as linguagens artísticas.São desenhos,gravuras ,pinturas e esculturas onde cada artista exerce com plenitude a liberdade e o descompromisso com a narrativa literal de seu tempo, que lhe era cobrada antes da invenção da fotografia.

Este recorte foi escolhido em função da sua amplitude, que permite termos uma ideia da dimensão deste acervo, que acolhe artistas fundamentais na história da arte no Brasil da segunda metade do século XX. O descompromisso com a representação figurativa possibilita que façamos um passeio grande, desde figuras e objetos em situações inusitadas ou com a forma distorcida, até manchas que transformam o olho do espectador em agente ativo do trabalho. A relação com ele é que vai determinar o seu significado.

Seja bem-vindo ao nosso novo mundo!

Daisy Viola

Artista Plástica, Instrutora de Arte do Atelier Livre da PMPA, curadora.

 

 

Abstrações

A descoberta da fotografia foi o que libertou o artista do seu papel de documentador visual da paisagem, das pessoas e dos fatos que o cercava. A fotografia passa a fazer estes registros com mais rapidez e fidelidade, pois não depende da relação afetiva do artista com o momento ou objeto a ser retratado.

Como em todo o momento de extrema liberdade, aqui também houve um tempo de busca de um novo sentido para o fazer artístico, que resultou na ampliação quase infinita de possibilidades e de valorização de elementos que até então faziam parte da obra como recursos meramente técnicos ou complementares.

Nesta exposição optamos por apresentar ‘Abstrações’. Trabalhos para sentir a cor, alinha, o gesto, e viver a possibilidade de voar com imagens que não nos trazem necessariamente memórias visuais, mas que mesmo sem saber como nem porque, batem no olho, no coração, na alma…no fundo.

                                                                                         Daisy Viola

                                                                                         Artista plástica, instrutora de artes, curadora desta exposição

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