Waltércio Caldas

Waltercio Caldas Júnior , mais conhecido como Waltercio Caldas (Rio de Janeiro, 6 de novembro de 1946) escultor, desenhista, artista gráfico e cenógrafo.Waltercio Caldas começou a se interessar por arte na década de 1960, quando passou a frequentar exposições como público. Estudou pintura com Ivan Serpa em 1964, no Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro (MAM-RJ). Na década de 1970, lecionou o curso de Arte e Percepção Visual no Instituto Villa-Lobos e foi coeditor da revista Malasartes. Em 1973, fez a primeira individual no MAM-RJ, com a qual ganhou o Prêmio Anual de Viagem da Associação Brasileira de Críticos de Arte (ABCA). Recebeu, em 1993, o Prêmio Mário Pedrosa, da ABCA, por mostra individual realizada no Museu Nacional de Belas Artes, no Rio de Janeiro. É autor de Manual da Ciência Popular (1982, republicado em 2008), Velásquez (1996), e Notas, ( ) etc (2006), entre outros. Representa o Brasil na 47a Bienal de Veneza em 1997, onde apresenta a série Veneza no pavilhão brasileiro. Participa da I Bienal de Artes Visuais do Mercosul, Porto Alegre, com a instalação Lugar para uma pedra mole, exposta anteriormente no evento paralelo à ECO-92, no MAM, Rio de Janeiro. Participou de exposições no Kanaal Art Foundation (Bélgica); Stedelijk Museum (Holanda); Centre d’Art Contemporain (Suíça); Museum of Modern Art (EUA); Josef Haubrich Kunsthalle (Alemanha); Museo del Barrio (EUA); Walker Art Center (EUA); Bienal de São Paulo; Bienal de Veneza; Documenta; Bienal do Mercosul; entre outras. Sua obra integra as principais coleções do mundo, como Centre Pompidou (França), Museum of Modern Art (EUA), Neue Galerie (Alemanha); Museus de Arte Moderna de São Paulo e do Rio de Janeiro, Instituto Inhotim, além de outras. A produção de Waltercio Caldas é conhecida por romper padrões de percepção e por resistir a muitas das definições frequentemente empregadas para descrever ou classificar a arte contemporânea. Seus objetos recusam o olhar habitual, criando enigmas que provocam certa desorientação. Isso acontece porque sua potência não reside no objeto, nem nas relações virtuais ali propostas, mas precisamente no constante deslocamento da perspectiva e da expectativa. Nesse sentido, a obra configura-se mais como uma forma ativa de veicular um pensamento indecifrável do que propriamente um objeto de contemplação.

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