Keith Haring

Keith Allen Haring (1958 – Nova York, NY, 1990) 
Keith Haring nasceu em 1958 na Pensilvânia (EUA). Começou a desenhar muito cedo. Na juventude encontrou uma comunidade alternativa que estava se desenvolvendo fora do sistema de galerias e museus, se expressavam nas ruas do centro, metrôs, clubes e antigos salões de dança. Fez amizade com grafiteiros e, aos poucos, começou a simplificar as linhas o máximo possível, transformando a figura humana e os animais, muitas vezes, em uma linha contínua e seu objetivo maior era criar uma arte verdadeiramente pública. Em 1980, ao ver painéis de publicidade cobertos com papel preto fosco em uma estação de metrô, começou a desenhar com giz branco. Entre 1980 e 1985 fez inúmeros desenhos desse tipo no metrô de Nova York e esses desenhos se tornaram familiares aos usuários ao ponto de Keith Haring fazer parte da paisagem da cidade e tornar-se conhecido internacionalmente.
Por esse reconhecimento começou a participar de inúmeras exposições coletivas e individuais, inclusive participou da Bienal de São Paulo em 1982. Fez vários projetos para os relógios Swatch e uma campanha publicitária para a vodca Absolut. Em 1986 abriu uma loja no Soho onde vendia camisetas, brinquedos, cartazes, botões e imãs que carregavam suas imagens. Esta loja era toda pintada de preto com os desenhos feitos em branco na parede o que a tornava única. Tudo que era vendido tinha baixo custo e, por isso, foi muito criticado pelo mundo da arte, mas permaneceu no seu propósito de fazer com que sua arte fosse acessível às pessoas. Recebeu apoio de seus amigos mais próximos e de Andy Warhol. De 1984 a 1986, o artista americano veio ao Brasil e fez da pequena cidade de Serra Grande, próxima de Ilhéus, Bahia, uma espécie de refúgio para a sua agitada vida em Nova York, onde criou sua história. Mesmo isolado do seu universo urbano, sem telefone e praticamente sem luz, o inquieto Haring, encontrou inspiração para seguir pintando e grafitando tudo o que via pela frente, de maneira informal e descontraída. Pintava em paredes, colunas e chão nos bares e casas de pescadores. Quase trinta anos depois de sua primeira visita ao local, a maior parte dos seus desenhos foi apagada pelo tempo ou por moradores desavisados. Alguns poucos, porém, resistiram; o principal deles um mural, pintado no chão de uma cabana, em frente ao mar, no terreno pertencente a um amigo de Haring, o artista plástico Kenny Scharf. A restauração desse trabalho, uma das 50 obras públicas de Haring espalhadas pelo mundo, foi realizada no ano passado, a partir de três pequenos traços que suportaram a ação da maresia e do vento, além do acúmulo de areia, virou o elemento central do filme “Restless: Keith Haring in Brazil” (Incansavelmente Keith Haring no Brasil). Fonte: Acrilex.com.br
As figuras dançantes em suas obras transmitem um espírito de alegria e celebração, tornando-se uma linguagem visual amplamente reconhecida.  Grande parte de seu trabalho inclui alusões sexuais, que se transformaram em ativismo social, uma vez que Keith usava suas obras alertando para o sexo seguro e a conscientização sobre a AIDS.
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