Álvaro Lima

Álvaro do Santos Lima Filho (Luzilândia/Piauí, 1963)

Pintor. Transferiu-se para Santo André/São Paulo a partir de 1980, onde instalou seu atelier. Participou de inúmeras exposições individuais e coletivas, entre elas: Espaço Cultural Elis Regina, São Bernardo do Campo (1986); Ponto de Encontro, SBC (1979-1990); Espaço Cândido Portinari, Teatro Clara Nunes, SP (1990); Caixa Econômica Federal, Santo André; Biblioteca Manuel Bandeira, SBC; Agencia do Banco do Brasil, SBC e Oficina de Arte 1 de Maio, SBC (1991); Espaço Cultural Shopping Jardim Sul, SBC; Espaço Cultural OAB, Santo André (1996); Galeria de Arte Rovieri, Itu; Espaço Cultural Savol (1997); Espaço Cultural Ilha Bela e Atelier Cor da Terra, Porto Alegre, RS (2002); 54º Salão Paulista de Belas Artes, SP e Casa de Portugal, SP (2003); Casa da Fazenda, SP (2005); Espaço Cultural Santander, Santo André e Diadema (2007); 1º Salão de Belas Artes de São Paulo, SP (2008). Recebeu inúmeros prêmios, menções honrosas, medalhas de ouro, prata e de bronze no 54º Salão Paulista de Belas Artes, SP (2003). Possui obras em inúmeras coleções particulares e no Museu de Arte do Parlamento de São Paulo.

A pintura de Álvaro Lima, pela espontaneidade criativa e pelo repúdio de esquemas, talvez hábeis e tecnicamente perfeitos, mas rígidos e estereotipados, mesmo baseando-se num certo impressionismo, se concretiza e se substancia num evidente sinergismo. Através de componentes personalíssimas suas pinturas nos conduzem a uma resultante artística de excepcional vigor e nível. Sua arte é feita de criações líricas e de intuições vividas que germinam sob uma imperiosa força interior. Suas obras florescem através do espaço, da forma e de um cromatismo cuidadosamente harmônicos. Artista de forte personalidade, Álvaro Lima consegue ser clássico no instante que encontra a mentalidade moderna. As paisagens que pinta são tipicamente brasileiras e apresentam também tipos humanos do nosso hinterland, que constituem elementos eficazes e suficientes para conquistar um publico que através das figurações mais simples e mais calorosas reencontram o valor de si mesmo.

Fonte: ALESP.