Bruno Giorgi

Bruno Giorgi (Mococa/SP, 1905 – Rio de Janeiro/RJ, 1993)

Escultor. Muda-se com a família para Itália, e fixa-se em Roma em 1913. Em 1920, inicia estudos de desenho e escultura com o professor Loss. Participa de movimentos antifascistas. Em 1931, é preso por motivos políticos e condenado a sete anos de prisão. É extraditado para o Brasil em 1935, por intervenção do embaixador brasileiro na Itália. Em São Paulo, trava contato com Joaquim Figueira e Alfredo Volpi (1896 – 1988). Em 1937, viaja para Paris e frequenta as academias La Grand Chaumière e Ranson, onde estuda com Aristide Maillol. Em 1939, retorna a São Paulo e convive com Mário de Andrade , Lasar Segall , Oswald de Andrade e Sérgio Milliet, entre outros.

Começa a praticar desenho de modelo-vivo e pintura com os artistas do Grupo Santa Helena e integra a Família Artística Paulista (FAP). Em 1943, transfere-se para o Rio de Janeiro. A convite do ministro Gustavo Capanema instala ateliê no antigo Hospício da Praia Vermelha, onde orienta jovens artistas como Francisco Stockinger. Possui obras em espaços públicos como Monumento à Juventude Brasileira, nos jardins do antigo Ministério da Educação e Saúde (MES), atual Palácio Gustavo Capanema, no Rio de Janeiro; Candangos (1960), na praça dos Três Poderes, e Meteoro (1967), no lago do edifício do Ministério das Relações Exteriores, em Brasília; e Integração, 1989, no Memorial da América Latina, em São Paulo.

Fonte: Itaú Cultural.

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