Danúbio Gonçalves
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Danúbio Gonçalves, Abate do gado,1952-76. Serigrafia 23/100 – 24 cm x 29 cm
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Danúbio Gonçalves, Lanceiro 1966. Xilogravura em papel de seda 1/10 – 64 cm x 30 cm
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Danúbio Gonçalves, Salga. Xilogravura P.A – 17 cm x 23 cm
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Danúbio Gonçalves, Camponesa e rebanho, 1967. Acrílica s/ eucatex – 40 cm x 70 cm
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Danúbio Gonçalves, Mineiros, 1959. Xilogravura – 20 cm x 27 cm
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Danúbio Gonçalves, Mineiros do Butiá, 1963. Xilogravura P.A – 21 cm x 28 cm
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Danúbio Gonçalves, Esquilador. Litogravura – 30 cm x 45 cm
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Danúbio Gonçalves, Festa com cabra, 1963. Xilogravura 8/10 – 33 cm x 57 cm
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Danúbio Goncalves, Rebanho pastando. Xilogravura P.A. 4/15 – 16 cm x 39 cm
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Danúbio Gonçalves, Gado no campo. Acrílica s/ eucatex – 49 x 59 cm
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Danubio Gonçalves, Xarqueadas/Zorra, 1953. Xilogravura P.A – 18 cm x 25 cm
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Danúbio Gonçalves, Candomblé. Serigrafia 8/10 – 46 cm x 34 cm
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Danúbio Gonçalves, Candomblé, Serigrafia 8/10 – 31 cm x 44 cm
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Danúbio Gonçalves, Balonismo, 1997. Litogravura P.A 50/100 – 35 cm x 53 cm
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Danúbio Gonçalves, Boiada, 1965. Desenho e aquarela – 27 cm x 35 cm
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Danúbio Gonçalves, Figura, 1966. Xilogravura 4/10 – 22 cm x 18 cm
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Danúbio Gonçalves, Lavadeira, 1949. Xilogravura P.A – 18 x 17 cm
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Danúbio Gonçalves, Licorosa, 1990. Gravura em metal 7/20 – 50 cm x 35 cm
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Danúbio Gonçalves, Nu em sépia, 2008. Nanquim e guache – 20 cm x 30 cm
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Danúbio Gonçalves, Nu, 2008. Nanquim e guache – 20 cm x 30 cm
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Danúbio Gonçalves, Mulher, 2008. Grafite e guache s/ papel – 20 cm x 28 cm
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Danúbio Gonçalves, Mouros, 1982. Litografia 15/30 – 54 cm x 38 cm
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Danúbio Goncalves, Mercadoria do Rif, 1982. Acrílica s/ tela – 50 cm x 64 cm
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Danúbio Gonçalves, Fathma, 1982. Acrílica s/ tela – 50 cm x 64 cm
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Danúbio Gonçalves Chaouen, 1982. Acrílica s/ tela – 50 cm x 64 cm
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Danúbio Goncalves, Litham, 1982. Acrílica s/ tela – 50 cm x 64 cm
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Danúbio Gonçalves, Boulevard-Mohammed V, 1982. Acrílica s/ tela – 50 cm x 64 cm
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Danúbio Gonçalves, Gente do rio, 1990. Acrílica s/ tela – 45 cm x 73 cm
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Danúbio Gonçalves, Torres, 1995. Acrílica s/ tela – 70 cm x 70 cm
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Danúbio Gonçalves, Colunável, 1981. Litografia 10/30 – 32 x 23 cm
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Danubio Gonçalves, Figura, 1966. Xilogravura 4/10 -22 cm x 18 cm
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Danúbio Gonçalves, Epidemia, 1988. Litogravura – 47 cm x 33 cm
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Danúbio Gonçalves, Dia do fico. Litografia 19/20 – 34 cm x 24 cm
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Danúbio Gonçalves, Guria no atelier. Acrílica s/ eucatex – 65 cm x 50 cm
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Danúbio Gonçalves, Xilógrafos, 2004. Xilografia 06/10 – 42 cm x 31 cm
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Danúbio Gonçalves, Paisagem, 1954. Aquarela – 23,5 x 16,5 cm
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Danúbio Gonçalves
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Danúbio Gonçalves, Balões, 1995. Acrílica s/ tela – 48 x 70 cm
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Danúbio Gonçalves, Vitesse, 1972. Óleo s/ lona – 47 cm x 70,05 cm
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Danúbio Gonçalves, Série Balonismo I, 1997. Acrílica s/ tela – 80 cm x 60 cm
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Danúbio Goncalves, Pescador do Mampituba, 1990. Acrílica s/ tela – 60 cm x 50 cm
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Danúbio Gonçalves, Amorosas, 1980. Litografia 15/30 – 22 x 32 cm
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Danúbio Gonçalves, Hespanha que eu amo, 1987. Litogravura 17/28 – 29 cm x 23 cm
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Danúbio Gonçalves, Mulher, 2008. Desenho aquarela – 32 cm x 23 cm
Danúbio Villamil Gonçalves (Bagé/RS, 1925 – Porto Alegre/RS, 2019)
Quando tinha dez anos, mudou-se para o Rio de Janeiro, onde viveu durante 14 anos. Pintor, desenhista, gravador e escritor, frequentou o ateliê de Candido Portinari (1903 – 1962) com Iberê Camargo (1914 – 1994). Em 1945, frequentou o ateliê do paisagista e pintor Roberto Burle Marx e do escultor August Zamoyski. Em 1946, estudou gravura e desenho na Fundação Getúlio Vargas, no Rio de Janeiro, com Carlos Oswald (1882 – 1971), Axl Leskoschek (1889 – 1975) e Tomás Santa Rosa Júnior. Viajou para Paris e, entre 1949 e 1951, frequentou a Académie Julian.
De volta ao Brasil, fundou o Clube de Gravura de Bagé, no Rio Grande do Sul, com Glauco Rodrigues (1929 – 2004), Glênio Bianchetti (1928 – 2014) e Carlos Scliar (1920 – 2001). Com esses artistas, mais Vasco Prado, integrou o Clube de Gravura de Porto Alegre entre 1951 e 1955. Desde 1963, orientou os alunos do curso de litogravura do Atelier Livre da Prefeitura de Porto Alegre, instituição que dirigiu até 1978. No período entre 1969 e 1971, lecionou gravura no Instituto de Artes da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (IA/UFRGS). Entre 1970 e 1978, fez várias palestras e deu cursos de xilogravura, litografia, desenho e pintura no Paraná, em Santa Catarina e no Rio Grande do Sul.
Publicou os livros “Do Conteúdo à Pós-Vanguarda”, editado pela Secretaria Municipal de Cultura de Porto Alegre em 1995, e “Processos Básicos da Pintura”, pela editora AGE em 1996. Em 2000, foi realizada uma exposição retrospectiva de sua produção no Museu de Arte do Rio Grande do Sul Ado Malagoli (Margs) e foi publicado o livro “Danúbio Gonçalves: Caminhos e Vivências”, pela editora Fumproarte, com textos de Paulo Gomes e Stori.
Dedicou-se também ao mosaico, realizando obras em painéis na Igreja de São Roque, em Bento Gonçalves; no Santuário do Sagrado Coração de Jesus, junto ao túmulo do padre João Batista Reus, em São Leopoldo; e na Igreja de São Sebastião, em Porto Alegre. Sua obra está presente em inúmeras coleções particulares e em acervos como no Museu de Arte do Rio Grande do Sul Ado Malagoli, na Pinacoteca Pública Aplub (Porto Alegre), no Museu Nacional de Belas Artes (Rio de Janeiro), na Pinacoteca do Estado de São Paulo, no Museu de Arte Contemporânea da Universidade de São Paulo e no Museu de Arte Moderna de São Paulo, entre outros.
Fonte: Itaú Cultural.